
Dados comerciais têm se tornado um diferencial competitivo de indústrias mais maduras. Enquanto algumas empresas ainda têm dificuldade para consolidar informações de diferentes canais ou entender o que acontece no ponto de venda, outras já estão colhendo os frutos de uma operação orientada por dados.
Mas o que essas empresas fazem de diferente? E, mais importante: o que mudou nos resultados?
Antes de tudo, é importante esclarecer: quando falamos em dados comerciais, estamos nos referindo aos dados de execução no ponto de venda, ou seja, aquilo que mostra o que realmente acontece com seus produtos nas lojas.
Em outras palavras: o que vende, o que falta, o que está parado e onde há oportunidade de atuação.
Esses dados incluem informações como:
- Sell-out
- Ruptura
- Item sem venda
- Sortimento por loja
- Cobertura de estoque
Diferente do dado de sell-in, que mostra o faturamento da indústria para o canal direto ou indireto, os dados comerciais revelam, de fato, a realidade da execução. E quando essa visibilidade é usada de forma inteligente, os resultados vêm rápido.
👉 Por que o varejo deve compartilhar dados de estoque e vendas com a indústria?
A seguir, reunimos 3 histórias reais de indústrias que amadureceram no uso de dados comerciais, de tal forma que tiveram impacto na execução e na rentabilidade.
1. Vapza: 32% de aumento nas vendas com dados comerciais diários
🍱 Indústria: alimentos embalados a vácuo e cozidos a vapor
Em um mercado tão dinâmico, em que novas marcas surgem rapidamente, as prateleiras dos supermercados viraram um espaço de disputa intensa. Diante desse cenário, tomar decisões com base em dados atualizados do ponto de venda passou a ser uma necessidade para a Vapza.
Mudança:
A empresa adotou uma solução de visibilidade do canal direto que fornece dados diários sobre a performance dos seus produtos e a demanda real do consumidor final. Com essas informações, a empresa identificou lojas com baixo desempenho, ajustou o mix e reduziu devoluções.
Resultado:
Com esse monitoramento diário dos dados comerciais, a Vapza aumentou o giro dos principais produtos, otimizou a reposição e alcançou um crescimento de 32,2% nas vendas. Dessa forma, o varejista potencializou suas vendas.
Aprendizado:
Dados comerciais atualizados geram insights acionáveis fundamentais para responder rapidamente às necessidades do varejo e conquistar espaço na prateleira.
2. Multinacional de bebidas: ruptura reduzida com painéis de dados comerciais
🥤 Indústria: bebidas
A área de Customer Service de uma multinacional de bebidas tinha o desafio de criar mecanismos que, por meio de dados comerciais de sell-out, gerassem visibilidade em toda a companhia e fossem replicáveis para os engarrafadores. Além disso, a pandemia e o trabalho remoto intensificaram a necessidade de usar tecnologia para garantir o abastecimento das prateleiras, mesmo sem visitas frequentes às lojas.
Solução:
A empresa adotou a solução da Neogrid que coleta diariamente dados do varejo e utiliza inteligência artificial para entregar indicadores de venda e estoque. Com seus dashboards e métricas personalizadas, foi possível facilitar o acompanhamento das ações e a tomada de decisão.
👉 Portfólio de produtos: como dados de estoque e vendas podem gerar oportunidades de otimização?
Resultado:
O lançamento de um painel interno motivou o uso da ferramenta em larga escala, aumentando a frequência de acesso em 5 vezes em menos de um mês. Como resultado, 80% das engarrafadoras reduziram em 2% a ruptura, e 60% diminuíram a perda de vendas. Dessa forma, o uso dos dados comerciais foi essencial para melhorar o abastecimento, reduzir perdas e aumentar o giro do estoque.
Aprendizado:
Integrar dados comerciais com inteligência artificial e envolver times com painéis dinâmicos pode transformar processos e impulsionar os resultados em grandes operações.
3. TAO Kombucha: menos perdas e maior giro com foco no item sem venda
🍶 Indústria: bebidas fermentadas naturais
A TAO Kombucha, empresa brasileira pioneira na produção da bebida que ganhou popularidade nacional, enfrentava desafios importantes no varejo: acompanhar o indicador de item sem venda e gerenciar rupturas para garantir que seus produtos estivessem sempre disponíveis e com boa saída nas prateleiras.
Solução:
Frente a isso, a empresa implementou a solução de visibilidade do canal direto da Neogrid. Com ela, adotou uma abordagem estratégica, focando na análise diária dos dados comerciais para identificar rapidamente problemas, comunicar promotores e concentrar esforços em ações corretivas junto às redes varejistas.
Em seguida, estabeleceu rotinas regulares de monitoramento, acompanhamento próximo com equipes de Trade Marketing e ações específicas para reduzir o item sem venda nas categorias principais.
Resultado:
No primeiro semestre do ano, a TAO Kombucha viu uma evolução expressiva nas vendas. Ao mesmo tempo, indicadores-chave como ruptura e item sem venda diminuíram significativamente em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, a gestão de estoques ficou mais eficiente e a disponibilidade dos produtos no ponto de venda aumentou. Por consequência, houve crescimento consistente na demanda média diária, tanto em volume quanto em valor.
Veja também:
5 dicas para a indústria aumentar as vendas usando dados de sell-out
Aprendizado:
Monitorar indicadores comerciais detalhados e agir com rapidez e foco nas operações são passos essenciais para reduzir perdas, aumentar vendas e fortalecer a presença da marca no varejo.
Maturidade em dados comerciais é essencial para a competitividade
As histórias contadas nesse artigo mostram que amadurecer no uso de dados comerciais não significa apenas adotar tecnologia. Também é preciso mudar o mindset da empresa, além da forma como ela executa e colabora com o varejo.
Empresas mais maduras não esperam os números do mês fecharem. Ao invés disso, elas atuam com base em visibilidade diária, com dados integrados entre as áreas e foco total na execução no PDV.
E a sua operação, está olhando os dados certos para decidir com precisão?
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