Após ter atingido um pico de em janeiro e começar a cair, o Índice de Ruptura da Neogrid, mostra que, em abril, a falta de algumas marcas nas prateleiras dos varejos alimentícios no Brasil permaneceu na casa dos 13%. Na prática, o aumento registrado foi de apenas 0,1 pp de um mês para o outro, o que indica um patamar de estabilidade no cenário de ruptura no país.
“Apesar de ainda ser considerado um nível de ruptura alto, varejo e indústria conseguiram estabilizar esse indicador. O viés é, portanto, de manutenção”, analisa Robson Munhoz, diretor de Customer Success da Neogrid.
Azeite
O azeite, por exemplo, registrou queda de quase 2 pontos percentuais na ruptura, saindo de 16,20% para 14,30%. Segundo dados da Horus, marca Neogrid, os preços do azeite tiveram, inclusive, uma modesta queda de 3,2% no preço médio por litro em relação ao preço praticado no mês anterior, chegando a R$ 95,39.
Arroz e feijão
Já o feijão apresentou uma diminuição de 6,9% no preço médio por quilo em abril em relação ao praticado em março, chegando a R$ 8,98, ao passo que sua ruptura em abril (13%) permaneceu estável sobre o mês anterior (12,9%).
O arroz, por sua vez, teve uma queda de 5,3% no preço em abril, chegando a R$ 6,55, enquanto sua ruptura passou de 8,3%, em março, para 7,60% em abril. Entretanto, esse aumento sentido em algumas regiões parece ser temporário. Mesmo que os dados da plataforma Cesta de Consumo Horus & FGV Ibre apontem redução do preço do alimento em oito capitais pesquisadas no último mês – Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo – as enchentes no Rio Grande do Sul, maior produtor do país, devem elevar o preço do produto já em maio.