Reforço nos estoques dos supermercados puxa ruptura para baixo em março e mês fecha com o menor índice desde 2020

Abril de 2021 Ruptura volta a cair em março e fecha mês em 10,68%. O índice que mede a falta de produtos nas prateleiras dos supermercados caiu dois pontos percentuais em relação a janeiro saindo de 12,49% para 10,68% em março, conforme aponta estudo exclusivo desenvolvido pela Neogrid (www.neogrid.com), empresa especializada na sincronização da cadeia de suprimentos. Entre as razões para queda, estão o reforço dos estoques promovido pelo varejo e a normalização do abastecimento de vidro e alumínio para fabricação de embalagens.

Em uma sequência de alta desde setembro de 2020, a ruptura teve sua primeira queda em fevereiro quando atingiu 11,45%. De acordo com Robson Munhoz, CCSO da Neogrid, a queda mais acentuada em março se deve a um melhor abastecimento dos estoques por parte do varejo que se preparou para os lockdowns anunciados em várias cidades do país da mesma forma que fez no início da pandemia no ano passado. “O varejo se preparou, pois sabia que as pessoas iriam garantir a alimentação em casa uma vez que os restaurantes, bares e lanchonetes estariam fechados ou com restrições para entrega por delivery”, explica.

Outra das razões que puxa o índice para baixo é a melhora na cadeia de abastecimento de embalagens. Desde o ano passado, o vidro e o alumínio se tornaram matérias-primas escassas no mercado impactando em especial o setor de bebidas. A cerveja bateu recorde de ruptura em novembro do ano passado chegando a 19,90% e em março ela fechou em 12,77%.

“A produção de embalagens começou a normalizar e com isso, o varejo começou a receber seus pedidos, inclusive os em atraso, e isso gerou essa sensível melhora no nivelamento dos estoques colaborando para a redução da ruptura”, explica o executivo.

  • Com bares e restaurantes fechados pelos lockdowns, supermercados reforçaram estoques para atender maior demanda do consumidor;
  • Melhora no abastecimento de vidro e alumínio também colaborou com a queda e normalização da entrega de embalagens para a indústria;
  • É o menor índice de ruptura desde janeiro de 2020, ou seja, praticamente antes da pandemia.

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