Mais que uma nova obrigação fiscal imposta pelo Governo, o Bloco K pode ser visto como uma chance de colocar a “casa em ordem” e garantir vantagem competitiva no mercado. Isso porque, ao fazer um “acerto de contas” entre estoque físico (inventário) e as movimentações fiscais, o Bloco K permite – e exige -, uma ordenação e integração de várias áreas e o alinhamento dos processos não só internamente, na empresa, mas também de todos os agentes que fazem parte da cadeia de suprimentos. Por meio da gestão e do controle no supply chain é possível evitar diferenças entre estoques virtuais e físicos e rupturas.
Integração
Para atender ao Bloco K é preciso organizar o seu cadastro de produtos. Baseado na NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) e na sua atividade quanto mais informações do produto, melhor. Uma das vantagens é eliminar códigos duplicados, fazer o saneamento das descrições adotando um padrão para facilitar o controle de estoque. Mas para garantir que os dados dos produtos estejam corretos, da fabricação à comercialização, é preciso adotar soluções de integração. As soluções de Integration Brokerage levam ao aumento da produtividade das empresas, enquanto reduzem o custo operacional, erros e retrabalho, permitindo a todos os participantes da cadeia de suprimentos a troca eletrônica de dados e informações padronizadas, consolidadas, transparentes e de forma controlada.
Algumas ferramentas são essenciais para o gerenciamento e a troca de informações para a sincronização de compras, vendas, operações logísticas, financeiras e fiscais:
Para manter seu banco de dados saneado também é importante a adoção de uma solução fiscal especializada que preserva e organiza o repositório de todos os XMLs (NF-e, MDF-e, CT-e) gerados. Como o Bloco K exige o cruzamento do estoque físico (inventário) e das movimentações fiscais, a falta de um repositório para estes documentos fiscais eletrônicos também pode gerar uma multa por XML não encontrado.
Gestão e controle de estoque
A verdade é que a gestão de estoques, por si só, é um grande desafio. Um dos aspectos importantes quando se fala em estoque é se todos os itens são controlados. Imagine uma rede de lojas, com cada ponto de venda com milhares de itens e diferentes mix de produtos dependendo da região. Como fazer para garantir que tudo que chega e sai de cada unidade está sendo escriturado? Se você permite que qualquer mercadoria entre e saia sem registro, há um grande risco do seu estoque não estar correto, além das ocorrências do chamado estoque virtual – quando o número de itens que consta no sistema é diferente do estoque físico.
No entanto, é possível simplificar o processo contando com ferramentas desenvolvidas com esse propósito, como o Estoque Gerenciado pelo Fornecedor – Vendor Managed Inventory (VMI) . A solução tem como objetivo trazer o equilíbrio entre armazenagem e consumo de produtos. Assim, um dos principais benefícios dessa ferramenta é justamente eliminar falhas cometidas pelos varejistas no momento do pedido e corrigir demais gargalos que estejam ocorrendo no processo de gestão de estoques e gerando prejuízos. Para isso dar certo, no entanto, é preciso que haja maturidade tecnológica e operacional na cadeia de suprimentos das duas partes envolvidas, principalmente do fornecedor. Estas tecnologias são:
- Estoque Gerenciado pelo Fornecedor
- Planejamento de Distribuição
- Planejamento de Demanda e Reposição Colaborativa
Como foi visto, o Bloco K traz a necessidade de melhorias dos processos e da gestão e controle de estoque.
Entre em contato com a NeoGrid e saiba mais sobre como se adequar ao Bloco K.