Encontrar o equilíbrio e simplificar a distribuição de produtos no varejo, ao mesmo tempo em que é uma das atividades mais desafiadoras, é também uma das mais importantes para os negócios. Isso, porque a distribuição correta é o que garante a oferta de produtos ao consumidor, além de ser uma das estratégias para alinhar a produção e os estoques às exigências do mercado.
Nesse cenário, entender a dinâmica das demandas do varejo, compreender os hábitos de compra do consumidor e antecipar o fluxo de reposição dos itens são, sem dúvida, ações elementares para que a distribuição seja realizada de forma eficiente e adequada às exatas necessidades do mercado consumidor.
Embora simplificar e otimizar a distribuição de produtos no varejo não seja uma tarefa simples, hoje é possível torná-la mais produtiva, eficaz e estratégica. Para isso, no entanto, gestores precisam saber como agir, adotando a postura ideal e as ferramentas necessárias para alcançar um bom desempenho.
Pensando nisso, a seguir, listamos 6 ações fundamentais para otimizar a distribuição de produtos no varejo e melhorar esse importante braço da cadeia de suprimentos. Acompanhe!
1. Automatizar processos
Devido à dinâmica ágil do consumo identificado dentro dos PDVs, está cada vez mais difícil para as empresas desenvolver um acompanhamento eficaz apenas com processos manuais. Gerir uma alta quantidade de itens e estoques e controlar a entrada e saída desses produtos no varejo, sem o auxílio de ferramentas especializadas e automatizadas, é um grande desafio.
Hoje, para se distribuir a produção de maneira estratégica e ajustada, o que o mercado exige é uma sincronização dentro da cadeia de suprimentos, viabilizando ajustes ágeis e precisos para manter a disponibilidade de produtos e a sua aderência dos estoques às demandas do consumidor.
Conheça os 6 passos para otimizar a distribuição de produtos
Nesse sentido, automatizar processos é uma das saídas encontradas para que a distribuição seja melhor executada. É preciso aumentar a visibilidade sobre as operações, documentando-as de modo ágil e sistematizado — o que, em muitos casos, só é possível com um bom nível de automação.
2. Investir em tecnologia
Em tempos de indústria 4.0 e uso massivo de dados como fontes de insights para a otimização dos processos empresariais, investir em tecnologia é uma ação indispensável. Ainda mais quando o objetivo é simplificar a distribuição de produtos e garantir a satisfação do consumidor.
Com cadeias de suprimentos cada vez mais extensas e complexas, nutrindo operações em diferentes localidades, lidar com variados perfis de demanda é um dos maiores desafios. Nesse sentido, é preciso atuar lado a lado com o varejo, entendendo a dinâmica de consumo de cada PDV, a fim de que os produtos certos, em quantidade ideal, sejam repostos de forma precisa.
Mais uma vez, a tecnologia é o caminho mais seguro e efetivo para que as empresas consigam alcançar esse nível. A exemplo, conceitos como Big Data, Inteligência Artificial e Business Intelligence estão intimamente associados à supply chain atual e devem ser reforçados dentro das organizações.
3. Contar com soluções especializadas
Outro caminho que pode ser adotado pelas empresas na otimização da distribuição no varejo é ir em busca de soluções especializadas. Hoje, o mercado oferece uma ampla variedade de ferramentas e sistemas direcionados para as demandas logísticas, entre elas as de distribuição.
Dada a grande quantidade de processos e atividades envolvidas na distribuição, é necessário descentralizar responsabilidades, deixando-as a cargo de soluções especializadas, como os sistemas de gestão de transportes, frotas, rastreamento e monitoramento de entregas, roteirização e outras.
O ideal é que os agentes dediquem seus esforços para áreas estratégicas, passando tarefas mais operacionais e adjacentes para ferramentas especializadas executarem. Assim, além de se reduzir custos, é possível aumentar a performance e minimizar a probabilidade de erros.
4. Desenvolver uma boa gestão de fornecedores
O sucesso das operações dos distribuidores e do varejo também depende da colaboração dos fornecedores dos produtos. Como há uma cadeia logística que deve ser desenvolvida de uma ponta a outra, é muito importante que todos os players envolvidos estejam em um mesmo patamar operacional, evitando gargalos e outros problemas.
Nesse contexto, é importante destacar o papel que uma boa gestão com fornecedores tem para a distribuição adequada de produtos no varejo. Quando os fornecedores não atuam de forma sincronizada, atendendo com pontualidade e precisão as demandas disparadas pelo consumidor, toda a cadeia sai perdendo.
A tecnologia é fundamental para materializar isso. Com o uso de softwares e a sincronização da cadeia de suprimentos, todos os agentes passam a ter acesso às informações, pois, com sistemas sofisticados, você consegue disponibilizar ao fornecedor informações na sua base de dados.
5. Planejar a logística
Uma das ações mais importantes para o sucesso da distribuição é o planejamento logístico. Mover estoques, abastecer diferentes PDVs e garantir o equilíbrio na relação entre varejo e distribuidores são medidas essenciais para manter a oferta de produtos e atender o mercado pontualmente.
Para isso, gestores dependem de uma organização estratégica da logística de distribuição, mantendo uma relação sustentável entre custos, agilidade e qualidade nas entregas. De uma ponta a outra da cadeia, é necessário planejar cada etapa logística, definindo prazos, rotas e roteiros de distribuição de maneira estratégica. Assim, os produtos estarão à disposição com o menor custo possível e em menor tempo.
O planejamento logístico, assim como outras ações dentro da cadeia de suprimentos, também recebe um grande apoio da tecnologia. Softwares especializados ajudam os negócios a acompanhar o transporte de cargas, monitorar e roteirizar entregas, reforçando a segurança e economia dos processos.
6. Alinhar e integrar sistemas
Manter operações coesas e alinhadas, sobretudo quando há a participação de diferentes agentes com atribuições variadas e que atuam em fases distintas, certamente não é algo simples dentro da cadeia de suprimentos. A integração, nesse cenário, ao mesmo tempo que é altamente complexa, é ainda indispensável.
Para isso, alinhar sistemas, dados, metodologias e processos, definindo um padrão inteligível para os agentes, é uma ação necessária. Varejo e distribuidores precisam estar conectados, falando a mesma língua e partilhando as mesmas percepções do mercado. Assim, podem atuar de forma conjunta e equilibrada, otimizando a distribuição de produtos e mantendo a disponibilidade deles no varejo.
Por fim, simplificar a distribuição de produtos no varejo é uma atitude diretamente associada ao uso estratégico dos dados e informações. É preciso investir em novas tecnologias, metodologias e soluções que garantam mais visibilidade e integração aos processos e aos agentes da cadeia de suprimentos. Dessa forma, você assegura que todos operem de modo equilibrado, tendo como vetor principal para ajustes e decisões a demanda disparada pelo consumidor final.
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