A hora de escolher o mix de produtos de um varejo é uma das etapas mais decisivas para o sucesso do negócio. Afinal, a seleção dos itens certos equivalem a mais vendas e consumidores fiéis. Porém, é necessário agir com cautela, pois a combinação inicial nem sempre se caracteriza como a mais acertada.
É comum pensarmos que um bom estabelecimento conta com um extenso catálogo de mercadorias e diversas linhas de produtos, já que, quanto maior a variedade, maiores são as chances de vender. Mas isso geralmente não funciona. Existe uma série de variáveis que podem apoiar a definição do mix de produtos — e o comportamento do consumidor é essencial para o sucesso do seu portfólio.
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Continue lendo este conteúdo para compreender um pouco mais sobre mix de produtos e conhecer as melhores dicas para montá-lo da melhor forma possível. Boa leitura!
O conceito do mix de produtos
Mix de produtos é a definição concedida para o catálogo de itens que um negócio vende. Ele existe para suprir diversos perfis de clientes e para conquistar uma fatia maior de mercado.
Para montar um mix de produtos assertivo, é preciso considerar alguns fatores. Seguem alguns deles:
- ramo de atividade do empreendimento;
- tipos de produtos ou serviços que são oferecidos;
- perfil do mercado e público-alvo;
- porte do negócio;
- sazonalidade;
- região de atuação do estabelecimento.
A importância do mix de produtos para o negócio
Um varejo existe justamente para servir à clientela com qualidade. Caso o consumidor visite o ponto de venda, mas não se depare com o que estava procurando, certamente migrará para a concorrência — ou escolherá o produto da marca concorrente. Com um mix mal definido, varejo e indústria perdem vendas.
Saiba como evitar a ruptura de produtos nos pontos de venda.
Também é necessário considerar que, geralmente, ter somente uma opção disponível não basta. Um consumidor que vai até uma loja em busca de um calçado, por exemplo, deseja encontrar diferentes opções de cores, de materiais, de tamanhos, de estampas e de estilos. A variedade de produtos não pode ser ignorada no planejamento.
7 dicas para criar o melhor mix de produtos
1. Conheça seu cliente
A primeira coisa a ser feita para selecionar o mix de produtos ideal para o seu estabelecimento é estudar o público-alvo. A partir dos gostos e comportamentos de compra, torna-se mais fácil compreender o que faz sentido ofertar para ele ou não. Levante questionamentos como:
- de quais mercadorias os meus consumidores mais precisam?
- devo disponibilizar itens exclusivos ou customizados?
- qual portfólio devo oferecer em cores, design e tamanhos?
- o preço cogitado está em harmonia com o que eles esperam pagar?
Essa análise também ajuda a criar ações de marketing e de fidelização mais relevantes, como campanhas com maiores chances de sucesso. Assim, a clientela terá à sua disposição tudo aquilo que deseja para fechar negócio.
Analisar os dados de sell-out (de vendas para o consumidor final) também é fundamental para saber o comportamento do seu cliente. Com base nesse levantamento, é possível direcionar o mix exato, com produtos específicos e na quantidade ideal, para cada ponto de venda.
Dessa forma, sua marca consegue obter vantagens, como:
- garantir disponibilidade contínua dos produtos;
- ganhar capilaridade (abrangência de mercado);
- vender itens que tradicionalmente permaneceriam estagnados em estoque;
- aumentar a fidelidade do cliente.
Quer saber como a tecnologia fornece insights com base em dados de sell-out? Confra nosso infográfico.
5. Fique atento à sazonalidade
Além da inovação, existe outro fator que aumenta a necessidade de modificar o mix: a sazonalidade. Datas excepcionais, como Natal, Dias das Mães, Páscoa e Black Friday, quase sempre trazem possibilidades comerciais que você não pode deixar de lado.
Fique atento sobre como alterar — de forma temporária — o seu mix de produtos. Essa prática ajuda a aumentar as vendas e permite captar novos clientes.
Não apenas nesses períodos, mas em todo o ano, ter um controle de estoque eficiente reduz prejuízos. Saiba como fazer uma reposição de estoque otimizada e aumentar os resultados do seu negócio.
6. Observe a concorrência
Durante a definição do seu catálogo de mercadorias, observar a movimentação da concorrência é, portanto, fundamental. No entanto, isso não significa imitar as empresas que competem com a sua.
Na maioria das vezes, ao monitorar o que os seus concorrentes ofertam, algumas falhas podem ser percebidas. Essa é uma estratégia muito eficiente, pois é embasada em reação. Isso permite ficar sempre um passo (ou vários) à frente dos concorrentes.
Aqui, pode ser utilizada uma solução de benchmarking para aumentar a eficiência do processo. Com ela, é possível equiparar os indicadores da sua cadeia de suprimentos para compreender como está seu desempenho individual em relação à média das demais empresas do mercado. Isso permite que você identifique seu posicionamento para elaborar um plano de ação mais robusto e aprimorar sua performance comercial.
Esperamos, assim, que as recomendações apresentadas possam ajudá-lo a definir o mix de produtos ideal para sua empresa. Assim, você consegue elevar o diferencial competitivo e conquistar um lugar de destaque no mercado.
Continue lendo sobre a gestão do varejo e tenha insights para melhorar os resultados do seu negócio. Conheça os desafios do varejo na gestão da cadeia de suprimentos.
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