Você sabia que o grau de assertividade das fiscalizações realizadas pelo Sistema Público de Escrituração Digital da Secretaria da Fazenda (Sefaz) vem crescendo ano a ano, chegando na casa dos 92,4% em 2015? Isso que significa que, quando a Receita Federal fiscaliza uma empresa, a probabilidade de ela ser autuada é quase certa. Se por um lado, este rigor na fiscalização causa apreensão, por outro, pode ser visto como uma oportunidade de melhoria de processos, de compliance e de organização da sua empresa. Por isso, está mais do que na hora de pensar em adotar soluções fiscais que organizem e integrem as informações para manter-se em dia com o Fisco.
Esse elevado percentual de assertividade nas auditorias é possível graças a um mecanismo poderoso que a Secretaria da Fazenda possui para cruzar informações internas (isto é, oriundas da própria empresa) ou externas (de fornecedores e parceiros, por exemplo) para garantir o pagamento efetivo dos impostos vigentes na legislação tributária.
Veja só quatro principais exigências captadas nesse processo:
#1 Guarda fiscal: conservação dos documentos em base de dados digitais por cinco anos, de modo organizado para que, em face de qualquer necessidade de fiscalização, seja possível acesso rápido com todas as devidas informações preenchidas e guardadas.
#2 Pré-validação da escrituração fiscal: contribui para maior assertividade na gestão fiscal, evitando que inconsistências sejam captadas na declaração ou até sejam identificadas pela Receita Federal.
#3 Validação da tomada de crédito de impostos: uma rigorosa checagem permite que a empresa não fique na mão ao recuperar impostos que foram cobrados na compra de uma mercadoria, por exemplo, por falha na emissão de NF-e.
#4 Manifestação do destinatário: ação na qual o destinatário da NF-e informa ao Fisco de que teve conhecimento da operação, bem como se recebeu a mercadoria.
Todo esse rigor demanda das empresas um olhar ainda mais assertivo sobre a gestão fiscal para evitar que prejuízos cheguem à casa dos milhões de reais. Não dá para pensar em outra saída senão a adoção de uma solução fiscal especializada que façam a gestão destes processos. Com ela é possível obter:
- Menos burocracia, que é consequente da redução de etapas desnecessárias e grande esforço humano na operação de envio, recebimento e checagem de documentos fiscais.
- Eliminação do arquivo morto, como consequência da digitalização do processo. Assim, é tirada a necessidade de manter o arquivo morto, pois tudo estará devidamente guardado e conservado.
Isso só para citar os principais benefícios que sua empresa pode obter ao recorrer a soluções fiscais. O próximo artigo dessa série esclarecerá que boas práticas para emissão da Nota Fiscal podem ajudar sua empresa a se proteger de falhas identificadas em autorias, evitando entrar naqueles 92,4% de probabilidade de autuação aplicada pela Sefaz, apresentado lá no início do texto. Que tal? Até o próximo post!