Portfólio de produtos: como dados de estoque e vendas podem gerar oportunidades de otimização?

O uso estratégico da informação é uma das grandes tendências que os avanços tecnológicos trouxeram ao mercado. No varejo, isso vem gerando formas mais eficientes de lidar com questões essenciais como a gestão de estoque, o marketing e as vendas. Mas, afinal, como o portfólio de produtos se beneficia do uso de dados?

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Enquanto algumas empresas ainda não tiram proveito dessa relação, outras já se acostumaram a monitorar dados de estoque para aperfeiçoarem suas estratégias de vendas. Tendo isso em mente, criamos este artigo para explicar por que é tão importante acompanhar esses dados e como você pode utilizá-los para otimizar seu portfólio. Confira!

Como os dados ajudam a otimizar o portfólio de produtos?

As soluções tecnológicas ganharam ainda mais espaço nos processos de gestão ao longo dos últimos anos. Com a transformação digital, essas ferramentas se tornaram essenciais não apenas para automatizar a produção, mas para promover o uso inteligente da informação nas tomadas de decisão. Consequentemente, toda estratégia de negócios é agora passível de melhorias para ser mais eficaz.

No contexto do varejo, colocamos a gestão do estoque e das vendas no centro dos holofotes. O que por muito tempo dependia diretamente do achismo ou do feeling do gestor ganhou um embasamento mais sólido e confiável. Graças à possibilidade de monitorar os níveis das mercadorias com mais precisão, podemos otimizar os portfólios de produtos com os dados coletados.

Isso traz uma série de impactos positivos para a empresa. Na formação do portfólio, os dados ajudam a identificar quais produtos merecem mais investimento, quais precisam ser melhorados e quais podem ser até mesmo remanejados. Consequentemente, o sucesso nas vendas passa a ser mais previsível e gerenciável.

Outros ganhos

Somado a isso, o gestor passa a acompanhar a performance do estabelecimento de forma mais detalhada. A performance nas vendas é avaliada, por exemplo, pelos indicadores de entrada e saída de produtos no estoque. Isso deixa de ser algo mais abstrato, que o varejista calcula de cabeça, ou controlado com grandes margens de erro.

Os números são registrados detalhadamente, promovendo ganhos de agilidade e facilitando ainda o acompanhamento de custos. Na prática, trata-se de uma melhoria na operação como um todo, algo que significa um diferencial frente à concorrência.

Afinal, quem tem mais controle sobre a eficiência de cada mix de produtos pode adequá-lo com mais facilidade para melhorar o retorno sobre o investimento. Resumidamente, monitorar dados gera previsibilidade dos resultados, permitindo que você desenhe metas mais coerentes e faça os ajustes pontuais necessários para alcançá-las.

Quais os principais dados a serem monitorados?

É importante ter em mente que são vários os processos de gestão que podem ser otimizados pelo uso de dados. Não é à toa que a quantificação de resultados por meio de indicadores é parte da estratégia básica de qualquer gestor que quer ter um alto nível de controle sobre uma equipe ou empresa — tanto que a informação é um ativo cada vez mais valorizado pelas organizações.

Tendo isso em mente, destacamos aqui, então, alguns indicadores que merecem atenção especial. Eles estão separados em dois setores essenciais do varejo: estoque e vendas.

Estoque

O giro de estoque é um indicador que todo varejista deve acompanhar de perto. Ele serve de base para qualquer gestão de produtos, já que detalha o ritmo de entrada e saída de cada item. Para complementar, é importante monitorar o valor diário de inventário — tanto o geral, quanto o de cada tipo de mercadoria.

O consumo médio também precisa ser registrado, pois ajuda a identificar eventuais quedas ou picos de vendas e facilita o planejamento dos próximos pedidos. Por fim, monitore ainda o tempo de ciclo para se programar financeiramente para a reposição.

Vendas

As principais métricas de vendas, pensando nos benefícios para seu portfólio, começam pelo ticket médio. Com base nisso, eventuais promoções ou reformulações de mix de produtos são feitas tendo como referência o quanto os clientes costumam gastar.

O ciclo de vendas, por sua vez, é um dado valioso para o planejamento da reposição de estoque, enquanto o retorno sobre o investimento serve de base para diversas análises (escolha entre duas mercadorias para o portfólio, margem de lucro etc.).

Por fim, podemos destacar o cálculo do custo de aquisição de clientes. Trata-se de um dado que identifica o quanto é preciso investir para converter os leads.

Está claro que os dados de sell-out (vendas) são fundamentais para a indústria combater a ruptura. Mas, para que isso seja efetivo, é necessário utilizar os dados de sell-out (vendas) de forma estratégica. Quer saber como fazer isso? Clique no banner abaixo e confira o e-book que preparamos. O material tem um passo a passo sobre como fazer com que essas informações vindas do varejo ajudem a vender mais.

Qual é o papel da tecnologia no monitoramento de dados?

Tecnologia e método são dois fatores cruciais para uma gestão de sucesso. Pensando no monitoramento de dados, soluções de software desempenham um papel central na criação de oportunidades para otimizar o portfólio de produtos. Mais do que simplesmente digitalizar o registro dos dados, elas potencializam a coleta, fazem o armazenamento e facilitam o acesso às informações já processadas.

Existem soluções focadas, por exemplo, na visibilidade do estoque. Dessa forma, o próprio recebimento passa a ser mais ágil graças ao registro digital das informações e à organização em uma interface inteligível e de acesso rápido. Aqui, vale ressaltar que uma tendência importante é a integração de dados entre setores e até mesmo empresas.

Um exemplo disso são as parcerias entre o varejo e a indústria. Por meio da tecnologia, o próprio fornecedor pode fazer a gestão do estoque do ponto de venda. O resultado é uma produção com mais previsibilidade e, consequentemente, planejamento, otimizando processos e reduzindo custos para ambas as partes.

A integração também pode ser acompanhada em tempo real. Isso, portanto, significa que a tecnologia permite identificar a baixa de um item do estoque instantaneamente. Um dos benefícios disso é manter mais estáveis os níveis das mercadorias, evitando tanto a falta quanto o excesso.

Já o portfólio pode ser feito com base em dados ainda mais precisos. A tendência, então, é uma integração tecnológica de alto nível, centralizando os dados em um único ambiente virtual, de forma que todos trabalhem alinhados em torno dos mesmos objetivos: melhorar os resultados das vendas.

Podemos concluir que o sucesso do seu portfólio de produtos está diretamente ligado à sua capacidade de monitorar esses indicadores com eficiência. Então, coloque as ferramentas certas para trabalhar a seu favor e melhore o seu retorno sobre o investimento!

Se quer entender como isso pode ser feito no contexto da sua empresa, entre em contato com a Neogrid e fale com quem é referência em gestão automatizada da cadeia de suprimentos!

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