Entenda como está a sua operação de planejamento de distribuição e reposição
Na luta diária por aumentar vendas e alcançar mais rentabilidade, um dos grandes desafios do varejo é balancear a cadeia interna e o planejamento de reposição e distribuição. Quem não gostaria de garantir mais disponibilidade e ter mais giro, ao mesmo tempo que reduz o estoque? Toda empresa quer.
Mas, para alcançar esse patamar, existem práticas, processos e indicadores que precisam estar alinhados e em acordo com as boas práticas de mercado. A forma como o varejo abastece a malha, por exemplo, gera impacto direto no equilíbrio do estoque de centros de distribuição e lojas
7 boas práticas no processo de planejamento de distribuição e reposição
Nós listamos nesse artigo 7 boas práticas e queremos compartilhar com você para ajudá-lo a ter os melhores resultados. Confira!
Garantir baixos níveis de ruptura
Aqui a regra é simples e direta. Quanto menor a ruptura na gôndola, melhor. Um varejo vende 10 marcas de água mineral de 500 ml e uma delas está sem estoque, a ruptura desse produto é de 10%.
Nessa lógica, níveis de até 10% são considerados razoáveis, mas precisam ser constantemente trabalhados para que sejam ao máximo reduzidos. Se a sua empresa está com mais de 10% e até de 20%, é necessário ligar o sinal de alerta.
Assegurar baixos níveis de excesso de estoque
No excesso de estoque vale a mesma regra que comentamos para a ruptura: quanto menos produto parado, melhor. Níveis acima de 10% e 20% significam que sua empresa tem um volume muito alto de capital imobilizado no estoque, o que prejudica caixa, capital de giro e até mesmo investimentos, sem contar a questão de sortimento e mix, que ficam prejudicadas.
Então, um mantra da sua operação é garantir níveis seguros de excesso de estoque. Claro que o ideal é não ter, mas sabemos o quanto isso é difícil de alcançar.
Ter um processo adequado para reabastecer a malha
Distribuir e redistribuir estoque entre centros de distribuição e lojas são práticas essenciais para o varejo ser mais sustentável. Muitas vezes, o que falta em um PDV está em excesso em outro.
Então, o ideal é sempre olhar para os níveis de estoque e fazer esse balanceamento antes de comprometer capital com novos lotes. Se você não fizer isso, pode acabar sofrendo com excesso e ruptura.
Se uma de suas lojas está com uma demanda alta de um produto e esse item está perto de entrar em ruptura, olhe o estoque das outras lojas e CDs antes de realizar um pedido.
Realizar o rateio entre lojas de forma eficiente
O rateio entre lojas é um instrumento importante para o varejo resolver questões de excesso e ruptura de estoque, principalmente em momentos de desequilíbrio de demanda.
Realizar esse movimento observando as faixas de estoque de cada CD ou loja, com seus respectivos ritmos de consumo, é o cenário ideal, pois deixa todos cobertos com o mínimo ideal para operar.
É fundamental ter um controle eficaz e ágil dos estoques dos CDs e lojas para identificar onde há falta ou baixos níveis e onde há excesso. Faça o rateio de seu estoque total e evite problemas em sua malha.
Planejar a demanda de olho no consumo
O processo de planejar a demanda é crucial para o varejo estar bem-preparado para atender os consumidores. Quanto mais preciso e perto da realidade for, maior será a satisfação dos clientes.
Utilizar previsão estatística é, em grande parte, um grande caminho, pois esse método utiliza algoritmos para combinar diversas variáveis e chegar a uma sugestão de demanda.
Mas ainda há o conceito de real consumo, pelo qual o varejo trabalha com compra e distribuição conforme os estoques vão diminuindo, reduzindo a dependência da previsão, o que consideramos um dos cenários ideais.
Se preparar para eventos que interferem na demanda
Aqui estamos falando dos períodos sazonais, aqueles causam picos de demanda e mexem de forma considerável no planejamento. Acreditamos que pegar dados de eventos passados e, a partir deles, planejar a reposição é o cenário ideal, pois o varejo vai observando flutuações e pode se preparar.
Abastecer somente na data que preciso é algo arriscado, pois há uma grande chance comprometer caixa por conta de situações que não foram avaliadas.
Imagina que sua empresa realize uma grande compra de estoque baseada apenas no que ocorreu ano anterior, mas o item adquirido acabe perdendo espaço no mercado por entrada de concorrentes, por exemplo. Estará com um grande problema em mãos.
Abastecer novos produtos de maneira assertiva
Preparar o estoque para novos produtos é um grande desafio para o varejo, afinal, não há um parâmetro exato no qual seja possível basear uma decisão. O cenário ideal, nesse caso, é se basear em itens da mesma categoria para poder ter uma ideia de comportamento de consumo mais aproximada. Fazer por adivinhação é um risco enorme.
Se vai começar a vender uma nova marca de sabão em pó, faça uma análise de outras marcas desse item, observando o perfil de cada produto. Assim, será possível ter um parâmetro mais próximo do real para realizar a compra.
Saiba mais sobre planejamento de reposição e distribuição aqui.