A desconfiança para efetuar compras online já não é mais uma barreira no Brasil. Dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) revelam que o índice médio de satisfação do consumidor que opta pelo e-commerce é de 9,3 (em uma escala de 0 a 10). Os que temem ser enganados pelo comércio eletrônico totalizam apenas 8% dos entrevistados. Toda essa maré positiva nas vendas online fazem com que o setor projete crescimento anual na casa de 14% — em 2016, o e-commerce deve movimentar 92,9 bilhões de reais, segundo aponta estudo encomendado pela PayPal e Big Data Corp.
Esse crescimento sinaliza oportunidades para todos os segmentos comercializarem produtos, que vão desde livros e compras em supermercado, chegando até a assinatura de serviços diversos, como entregas de lanches saudáveis no escritório, por exemplo. A Amazon, gigante norte-americana de varejo online, iniciou sua operação por aqui em setembro de 2012, e aumentou a competitividade no mercado, que passou a enxergar novas possibilidades, com estratégias agressivas quanto ao preço, logística e melhor experiência de atendimento (mais personalizada aos interesses do internauta).
Com maior aprimoramento das etapas de compra, cada vez mais facilitada e adequada às necessidades dos consumidores, as oportunidades chegam também para as transações B2B (entre empresas), como nesses exemplos:
- Software pela internet: com tempo cada vez mais escasso dos gestores, procurar um fornecedor de soluções tecnológicas e agendar reunião com representante de vendas são processos encurtados com operações no e-commerce, cada vez mais seguras e com mecanismos que possibilitam tirar dúvidas focadas no seu negócio.
- Viagens: a facilidade de pesquisa e compra de passagens aéreas e reservas de hotéis tem consolidado as transações de empresas diretamente com as companhias, ampliando a autonomia dos profissionais e a agilidade do processo.
- Divulgação de produtos: ampliar o alcance do portifólio de produtos e serviços é outra vantagem bastante utilizada por empresas no comércio eletrônico, reduzindo custos com impressão e distribuiçãode catálogos e folhetos. Em um site focado no e-commerce B2B, é possível detalhar cada oferta, além de inserir e editar o conteúdo sempre que necessário.
- Produtividade em vendas: outra oportunidade nesse cenário é a integração da equipe de vendas com o e-commerce B2B, que tem observado nele um aliado para aumentar sua produtividade (deixando com a ferramenta as tarefas mais operacionais) e focando as ações do time em prospecção e atendimento de clientes. Essa realidade tem feito empresas a ajustarem as políticas de comissionamento, em sintonia com o contexto digital.
Esses são exemplos de possibilidades que demonstram a substiuição do canal de vendas (de offline para o online), uma realidade que está crescendo ano a ano no Brasil com o comércio eletrônico B2B. Certamente, essa tendência atingirá um nível de maturidade capaz de criar oportunidades para reposicionamento de serviços prestados. Basta ver as projeções do mercado: nos EUA, por exemplo, o e-commerce B2B deve atingir U$ 1,1 trilhão em vendas até 2020 (o dobro do comércio eletrônico B2C), segundo a consultoria Forrester Research.
Fique atento para identificar oportunidades para sua empresa e, dessa forma, otimizar seu tempo e demandando esforço e energia para aquilo que só você pode fazer. Continue ligado aqui no blog para ler outros posts que tratam das vantagens do comércio eletrônico B2B. Até mais!