A inteligência de mercado é fundamental para melhorar vendas e aumentar a lucratividade. O bom uso da tecnologia garante resultados ainda melhores.
A inteligência de mercado é uma ferramenta capaz de aumentar as vendas e potencializar a lucratividade do seu negócio. Por isso, este conceito consiste em mapear, analisar e aplicar informações e dados de performance para orientar as estratégias da organização.
Na indústria, onde o cenário se mostra cada vez mais competitivo e com consumidores mais exigentes, a inteligência de negócio pode ajudar a otimizar e modernizar processos, além de fundamentar ações e decisões.
O que é inteligência de mercado?
Talvez você já conheça pelo menos o básico sobre o conceito de inteligência de mercado. Ou esteja mais acostumado com seu nome “gringo” business intelligence, também chamado de BI pelos mais familiares com o conceito.
Independente do nome, uma coisa é fato: quando falamos em inteligência de mercado, estamos nos referindo sobre dados. Ou melhor, da coleta e utilização de informações relevantes para a obtenção de insights, que possam respaldar decisões assertivas ao seu negócio.
A cadeia de suprimentos gera dados o tempo todo, pedidos, entregas, movimentações de estoque, vendas. Utilizar estes dados com inteligência é essencial para nortear uma tomada de decisão mais estratégica, por exemplo.
Nenhuma decisão é tomada por acaso, ou de forma leviana: sempre há dados embasando tudo.
Vale ressaltar que o foco são os dados externos. A inteligência de mercado visa entender o que se passa do lado de fora da empresa, o ambiente de negócios no qual uma organização atua.
A ideia é observar e coletar dados de tudo o que pode impactar a performance e a produção, e usar estas informações para aumentar a competitividade. Assim, é neste ponto que entram os concorrentes, o público-alvo, as tendências do segmento, a situação econômica como um todo, e muito mais
A importância do conceito para a indústria
A produção da indústria precisa ser pautada por dados para estar alinhada com o mercado e com as expectativas do consumidor. Sendo assim, entender o que o cliente espera e o que os concorrentes já entregam é essencial para se diferenciar.
A coleta de dados de mercado pode suprir diversas dúvidas do gestor. Ele passa a entender como seu produto é visto pelo consumidor, por exemplo, pode avaliar se o preço praticado é coerente com o mercado e consegue avaliar as estratégias da concorrência, podendo absorver o que funciona para o seu negócio.
Estes insights ajudam o fabricante a otimizar seus processos produtivos, sempre com foco em suprir a demanda com o máximo de eficiência. A inteligência de mercado ajuda a prever e aproveitar tendências, ajustar produtos ou rever estratégias para potencializar as vendas.
Além disso, permite à indústria agir rapidamente, prevendo as movimentações do segmento e dos concorrentes. É possível ajustar a rota com muito mais agilidade, valendo-se dos erros e acertos da concorrência para evitar surpresas.
E não é só isso: ao analisar o mercado, fica mais fácil para o fabricante identificar novas oportunidades que podem ser aproveitadas. Isso incentiva a inovação, a vontade de se destacar em um nicho, o que é bom para todo o mercado.
Qual o papel da tecnologia?
Não tem como falarmos de inteligência de mercado sem entrarmos no assunto tecnologia, porque é ela que oferece ao gestor as ferramentas necessárias para coletar, organizar e processar dados.
Essas informações, tão importantes para o bom funcionamento da cadeia de suprimentos, são gerados em um ambiente virtual. Atualmente, tudo está conectado à internet ou atrelado a algum sistema, que precisa estar conectado para operar corretamente.
Todo este universo compõem a chamada Big Data, termo que faz alusão à grande quantidade de dados que estão disponíveis on-line. É da Big Data que são coletadas, organizadas e processadas as informações que vão pautar as decisões do fabricante.
O segredo está, justamente, em saber quais dados podem ser aproveitados. Vivemos na era da economia digital, então há muitas informações disponíveis. Um estudo da Content Crowd mostrou que, em 2018, foram gerados 33 zettabytes de dados (um zettabyte equivale a um trilhão de gigabytes). Até 2023, este montante anual vai subir para 103 zettabytes.
Desta forma, como definir o que priorizar?
Nesta hora, é fundamental contar com ferramentas de business inteligence. Essas ferramentas são capazes de filtrar os resultados e entregar somente o que for relevante, já que isso vale para a relação da indústria com os distribuidores e também com os varejistas.
Inteligência de mercado entre indústria e distribuidor
A relação entre fabricante e distribuidor deve ser de confiança mútua, uma vez que ambos esperam bons resultados. Porém, na correria do dia a dia, a comunicação entre estes dois elos pode acabar comprometida, afetando a produtividade.
Com uma solução inteligente, a indústria consegue ficar mais próxima do distribuidor. Desta forma, pode monitorar se o plano de negócios está sendo respeitado, se o mix de produtos oferecidos é o ideal, se estão praticando a política de preços definida, dentro da região que foi estabelecida.
A ideia é simples: ao aproximar o fabricante do distribuidor, a tecnologia fornece mais visibilidade ao que acontece longe da indústria. Os dados são mais frescos e confiáveis, resultando em insights mais precisos e mas alinhados com a realidade do mercado.
A ferramenta pode utilizar Inteligência Artificial (IA) para gerar indicadores relevantes, que permitem à indústria enxergar a performance de seus produtos e de cada distribuidor. Assim, as metas podem ser reajustadas e campanhas de incentivo podem ser criadas, tornando o trabalho muito mais colaborativo.
Inteligência de mercado entre indústria e varejo
Do mesmo modo que deve enxergar o que os distribuidores fazem, a indústria também precisa ter visibilidade do que acontece no PDV. Afinal, é neste ponto que seus produtos terão contato com o consumidor final.
Contar com uma ferramenta de inteligência de mercado focada na relação indústria x varejo é crucial para o gestor ter acesso à informações atualizadas sobre o desempenho de seus produtos. Saber se há indisponibilidade de mercadorias, por exemplo, é uma forma eficaz de não perder vendas e prevenir a ruptura.
Acompanhar de perto o mercado é a melhor maneira de garantir que o consumidor sempre encontre o que procura. Os dados de vendas oferecem um panorama não só da performance de cada produto, mas também mostram as regiões que têm os melhores (e piores) desempenhos.
Deste modo, a indústria pode elaborar estratégias de vendas alinhadas com a realidade de cada varejista. Novamente, é um bom negócio para ambos – e também para o consumidor, que sempre vai encontrar o que procura na gôndola.
A verdade é que informações estratégicas fazem toda a diferença na hora de melhorar processos produtivos e vender mais. Portanto, automatizar a coleta e o processamento de dados junto aos distribuidores e varejistas otimiza todo o trabalho de gestão e permite que o gerente comercial se mantenha focado nos resultados.
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