Com o objetivo de manter o desempenho das operações sempre em níveis satisfatórios, o programa de excelência dos distribuidores tem um papel elementar na otimização da cadeia de suprimentos, garantindo a aderência da oferta de produtos às demandas existentes no varejo em diferentes localidades. E, mais do que isso, uma melhora na relação entre a indústria e esses importantes parceiros de negócio.
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Na prática, desenvolver esse tipo de programa junto a distribuidores é reforçar ainda mais a eficiência da cadeia de suprimentos, permitindo que todo o esforço da indústria seja compatibilizado com o varejo a partir de uma estratégia e infraestrutura de distribuição adequada.
Apesar da importância desse tema, muitas empresas ainda não estão familiarizadas com essa proposta. Diante dessa realidade, preparamos este artigo para tratar sobre a criação de um programa de excelência dos distribuidores e apresentar 6 passos importantes para fazê-lo. Acompanhe!
O que é e qual a importância do programa de excelência dos distribuidores?
Trata-se de uma estratégia para reforçar a qualidade de processos específicos dentro das empresas. A partir da análise acurada de dados, definição de parâmetros mínimos de desempenho, padronização de processos, controle de qualidade, bem como da definição e observância de valores, missão e visão da empresa, se estrutura um programa que visa à melhoria contínua dos processos e dos agentes responsáveis pela execução.
No caso dos programas voltados aos distribuidores, a lógica utilizada é basicamente a mesma. A ideia é estabelecer uma política rígida para a otimização das operações. Para isso, o programa gira em torno da avaliação de desempenho das vendas nos distribuidores por meio da análise de indicadores, além de outras estratégias.
A visibilidade oferecida pelas métricas é o que permite aos gestores, por exemplo, identificar a existência de gargalos nos processos, inconsistências e outros problemas que afetam a performance da cadeia de suprimentos, o que inclui a oferta de produtos no varejo e principalmente a experiência do consumidor na ponta final.
A distribuição é uma tarefa altamente estratégica, técnica e essencialmente estatística. Ou seja, a excelência é uma verdadeira exigência nessa etapa, pois erros e ineficiência podem facilmente ocasionar a ruptura ou excesso de estoques, impactando as vendas e os resultados de todos os agentes envolvidos.
Como criar um programa de excelência dos distribuidores?
Por se tratar de uma ferramenta mais técnica, o programa de excelência dos distribuidores precisa ser desenvolvido e implementado a partir de algumas premissas básicas. Ou seja, existem etapas que precisam ser cumpridas para que haja um potencial de aprimoramento dos processos ainda maior. Confira, a seguir, 6 passos para criá-lo de modo efetivo.
1. Estabeleça uma relação próxima com os parceiros
O começo de um plano de excelência pode ser pelo estreitamento das relações entre indústria e distribuidores, com um grande fortalecimento do espírito de colaboração. Isso porque ambos os lados precisam entender que alcançarão os resultados esperados se trabalharem em conjunto.
2. Defina um escopo claro para o plano
Junto com o estreitamento da relação, a indústria precisa definir um escopo claro para o plano de excelência, ou seja, os objetivos e os resultados que precisam ser alcançados. Em alguns casos, pode ser uma melhora na qualidade dos dados trocados entre as empresas.
Em outros casos, pode ser uma melhor na cobertura e, consequentemente, um aumento nas vendas. Isso vai depender da atual situação da relação e dos gargalos que existam nesse processo.
3. Padronize processos
Uma das ações mais importantes do programa excelência dos distribuidores é a padronização de processos. Isso ocorre pelo simples fato de que criar um padrão operacional é o que permite ter mais controle sobre as atividades, já que todos os agentes envolvidos os executam da mesma forma.
Além disso, a parametrização é a chave para a redução de erros, gargalos e outras falhas nos processos de distribuição, pois contribui com a otimização da cadeia de suprimentos.
4. Acompanhe os indicadores de desempenho
Os indicadores de desempenho são peças-chave para o aprimoramento da distribuição, pois permitem a avaliação contínua dos processos, o que faz com que os gestores saibam se o programa está gerando os impactos desejados e esperados, o que servirá de base para orientar decisões.
Na prática, eles garantem a dinâmica do programa de excelência dos distribuidores, viabilizando ajustes estratégicos ao longo do tempo com o intuito de promover um ganho de performance a partir da mensuração de resultados.
5. Estabeleça o controle de qualidade
O reforço na qualidade dos processos de distribuição é, sem dúvida, um dos principais objetivos da implementação de um programa de excelência dentro das empresas. Nesse sentido, uma ação que contribui diretamente com o aprimoramento desse quesito é o estabelecimento de um controle de qualidade. Junto dos indicadores, é uma das estratégias utilizadas para garantir que as operações estão alinhadas aos padrões esperados pelo mercado.
6. Invista em tecnologia
Um programa de excelência dos distribuidores também se preocupa em transformar resultados com tecnologia. Hoje, devido à dinâmica acelerada das demandas do mercado, a cadeia de suprimentos depende de análises ágeis, pontuais e estatísticas. Para isso, há uma grande necessidade relacionada ao uso inteligente dos dados por meio de soluções e ferramentas especializadas.
Nesse contexto, fica claro que um programa de excelência também recebe uma significativa contribuição de ferramentas modernas. Por exemplo, softwares e sistemas informatizados auxiliam companhias na sincronização da cadeia de suprimentos, alinhando, portanto, as operações dos seus diferentes agentes às demandas disparadas pelo consumidor final.
Essas ferramentas também são a chave para o aumento da visibilidade de todos os processos, viabilizando o acompanhamento de indicadores de desempenho e a leitura do mercado para garantir uma distribuição ainda mais eficiente.
Por fim, criar um programa de excelência dos distribuidores em um cenário de intensa competitividade como o atual é, então, um dos caminhos mais efetivos para manter a competitividade das operações. Dado o impacto que a distribuição tem no contexto da cadeia de suprimentos, conectando de forma estratégica indústria e varejo, todo esforço direcionado para o seu aprimoramento tem um grande potencial de retorno em questão de custos, giro de produtos e market share.
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