
😥 Imagine chegar ao mercado para abastecer a geladeira de casa e se deparar com a prateleira vazia onde deveriam estar os produtos frescos do hortifrúti que você costuma comprar. Ou procurar aquela carne fresca para o churrasco do fim de semana e descobrir que acabou. Essa é a realidade da ruptura em produtos de giro rápido, que afeta diretamente a experiência do consumidor.
Esses itens, como hortifrúti, açougue, laticínios e panificados, têm uma rotatividade muito rápida, com entrada e saída constantes do estoque. Por isso, o dado do dia anterior já está defasado.
Dessa forma, tomar decisões com base em informações desatualizadas representa um risco significativo para a operação e os resultados.
O desafio da ruptura em produtos de giro rápido no varejo
A ruptura vai além da simples falta de produto na gôndola: ela revela falhas na cadeia de abastecimento causadas pela falta de integração entre estoque, demanda e execução no ponto de venda. Esse problema é especialmente crítico para produtos perecíveis e de giro rápido, que exigem reposição rápida e alta disponibilidade.
⚠️ Além disso, a indústria enfrenta dificuldade em obter visibilidade precisa e em tempo real do que acontece nas lojas. Quando os dados chegam atrasados ou incompletos, a capacidade de reação diminui, permitindo que os problemas se agravem antes mesmo de qualquer ação.
Assim, pequenas falhas na sincronização entre indústria e varejo podem gerar perdas significativas, como falta de produto, aumento do desperdício e queda no market share.
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Caso prático: o fornecedor de hortifrúti que não podia esperar
Imagine o caso de um fornecedor de hortifruti que abastece redes varejistas diariamente.
Como é comum nesse segmento, ele não trabalhava com estoque regulador. A produção era colhida de acordo com a demanda esperada para o dia seguinte, portanto, qualquer erro na previsão representava perda direta (produto estragando no depósito) ou ruptura no PDV (prateleira vazia e cliente insatisfeito).
❌ O fornecedor se baseava em históricos semanais e percepções do time de campo. Como resultado, ele acertava algumas vezes, mas frequentemente deixava de abastecer lojas com alta demanda ou enviava produto demais para lojas com giro mais baixo.
✅ Se ele tivesse acesso a dados diários e granulares por loja, poderia, por exemplo:
- Receber alertas de ruptura iminente com base em dados reais de sell-out
- Ajustar o volume a ser colhido e distribuído de forma mais precisa e eficiente
- Reduzir perdas com colheitas mal dimensionadas
- Melhorar sua posição na gôndola e o relacionamento com os varejistas
Com esse nível de visibilidade, seria possível tomar decisões mais certeiras, reagir mais rápido às mudanças no consumo e criar vantagem competitiva.
Para categorias perecíveis, onde não há margem para erro, dados do dia são mais valiosos que qualquer histórico semanal.
Ruptura em números: o que dizem os dados mais recentes?
Segundo o Índice de Ruptura da Neogrid, abril de 2025 fechou com 12% de ruptura nas gôndolas dos supermercados brasileiros – o menor índice dos últimos 12 meses, após uma leve queda de 0,2 ponto percentual em relação a março. Mas, apesar da melhora, o alerta permanece:
“A persistência de desabastecimentos em categorias de alta demanda, como alimentos básicos, revela fragilidades na cadeia de consumo”, explica Robson Munhoz, diretor de Relações Corporativas da Neogrid.
E ele ressalta a raiz do problema:
“As oscilações refletem a complexidade logística na reposição de itens de giro rápido. Esse cenário exige maior integração entre indústria, varejo e operadores logísticos, com foco em visibilidade de estoques em tempo real e respostas ágeis a variações sazonais.”
Ou seja, isso reforça não apenas a necessidade de integração operacional, mas de uma tecnologia que acompanhe o momento atual. O dado de ontem já não basta.
👉 Ruptura nos pontos de venda: por que ela ocorre?
Dados diários e granulares são essenciais para atuação preventiva
📝 Como vimos até aqui, indústrias que abastecem o varejo precisam operar com informações de alta granularidade, atualizadas diariamente e acessíveis em uma visão integrada de estoque e sell-out por loja.
Esse nível de controle permite monitorar KPIs de execução e sell-out com precisão, detectar rapidamente rupturas e baixa cobertura de estoque, receber direcionamentos baseados em IA com dados frescos e confiáveis e tomar decisões com eficiência e agilidade frente a problemas no PDV.
Ou seja, com dados em tempo real, a indústria ganha o poder de atuar preventivamente, não apenas reativamente.
👉 Como a indústria pode monitorar o consumo dos varejos e distribuidores
🔓 Com essa visibilidade total do PDV, torna-se possível aumentar a assertividade na previsão de vendas, unindo sell-in, estoque ideal e comportamento real de consumo. Isso permite reduzir perdas com uma gestão eficiente do abastecimento, evitar excesso de estoque, otimizando custos e margem, e manter alta disponibilidade do produto no ponto de venda — gerando mais satisfação e fidelização do cliente final.
Esses ganhos se traduzem em um aumento das vendas e do market share, especialmente em categorias de giro rápido, onde cada hora sem produto na prateleira representa um volume significativo perdido.
Transformando ruptura em produtos de giro rápido em vantagem competitiva
Indústrias que ainda operam com base em relatórios semanais ou sem dados integrados ao PDV estão perdendo terreno. Em um mercado cada vez mais dinâmico, a ruptura é um sintoma de atraso, e o tempo de reação é a chave.
Ao investir em ferramentas que ofereçam visibilidade diária e granular por loja, as marcas conseguem não apenas evitar a ruptura, mas usar a inteligência de dados como diferencial competitivo. O dado de ontem já está velho – e quem entende isso hoje, vende mais amanhã.
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