Que tal comprar uma calça na qual você escolhe a cor do zíper e o tipo de bolso? Ou então personalizar sua guitarra com um tom verde-esmeralda que só você tem? Ou, ainda, escolher um carrinho para o seu filho com todos os adesivos desenhados por ele? Bacana, né? Pois estes são apenas alguns exemplos de customização existentes no mercado.
Apesar de muitos ainda considerarem a personalização apenas uma tendência, para diversas marcas e empresas isto já é uma realidade.
Vide o exemplo da Nike, que tem lojas específicas para desenvolver calçados de acordo com a anatomia do pé do cliente. Já a loja de brinquedos FAO Schwarz, de Nova York, permite que a criança monte seu próprio carrinho de controle remoto e até possa “tuná-lo” com a música que desejar.
Consumidor exigente e especial
A verdade é que a customização vem corroborar o protagonismo do consumidor atual. Com as incontáveis opções de produtos e a facilidade de compra proporcionada pelos inúmeros canais de consumo, principalmente a internet, ele não se contenta com qualquer coisa. Muitas vezes, quer algo exclusivo, ajustado às suas necessidades e aos seus desejos.
Dentro deste contexto, o varejo também deve estar antenado às exigências do cliente do século 21. Ele quer ser tratado como alguém especial, único. Deseja ter em mãos algo sob medida, que reflita sua personalidade.
Sob esse aspecto, o desenvolvimento de produtos e serviços customizados deve ser uma máxima a ser considerada pelos fabricantes e também pelos varejistas. Isso porque, cada vez mais, a lealdade do consumidor pode estar atrelada a esta exclusividade. Certamente, ele tenderá a ser mais fiel – e a gastar mais – com produtos que ele mesmo ajudou a criar ou com serviços que atendam a todas as suas particularidades. E isso não tem preço.