Que o Big Data passou a ser fundamental nos processos de tomada de decisão na gestão da cadeia de suprimentos, não é novidade. Um recente estudo da Accenture, uma das mais importantes consultorias do mundo, mostrou que 97% dos principais executivos do mercado global conhecem seu potencial. Porém, a mesma pesquisa revelou um dado curioso: apenas 17% deles chegaram a implantar alguma função na gestão de Supply Chain.
Diante desse cenário, é importante relembrar as vantagens que fazem do Big Data um grande aliado na cadeia de suprimentos. São eles:
? Torna visíveis (com critérios técnicos) os fatores competitivos da empresa como tendências de preço e demanda, sazonalidades, etc.
? Amplia a integração de toda a cadeia, reduzindo o tempo de reação às demandas do mercado;
? Permite mais visibilidade dos níveis de estoque, taxas de atendimento de pedidos, materiais e entrega de produto;
? Cria oportunidade para otimização das estratégias dos canais de vendas;
? Possibilita adequar a oferta à intensidade da demanda dos produtos;
? Viabiliza o cruzamento de informações sobre o comportamento do consumidor, considerando inclusive dados não estruturados.
O estudo da Accenture revelou ainda que os empresários que relataram um maior ROI (Retorno Sobre o Investimento) na aplicação do Big Data na gestão da cadeia de suprimentos destacaram três fatores essenciais para atingir esse resultado:
1. Estratégico: disseminação da análise de dados para toda a empresa, em vez de focar apenas em processos específicos.
2. Operacional: incorporação das análises nas operações diárias para melhor tomada de decisão.
3. Diferencial humano: contratação de pessoas com alta capacidade analítica, além de conhecimento do negócio.
Mas fique atento! O Big Data só tem utilidade quando parte de um alinhamento estratégico. Os responsáveis pelo processo devem ter uma visão clara sobre as estratégias de negócio e os objetivos que pretendem atingir para diferenciar-se no mercado.