6 dicas para você reduzir a ruptura de estoque

No contexto da cadeia de suprimentos, reduzir a ruptura de estoque desponta como uma das principais preocupações para indústria, varejo e distribuição. A indisponibilidade de produtos nas prateleiras, muitas vezes ocasionada por falhas nos processos logísticos, mau dimensionamento do estoque ou falhas na antecipação da demanda, afeta diretamente a experiência do consumidor e gera prejuízos.

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Não por outra razão, entender o que é a ruptura de estoque, suas causas e como evitá-la estão entre as principais preocupações de gestores e líderes na hora de estruturar a cadeia de suprimentos e os processos logísticos.

Nesse sentido, o ideal é que os produtos sejam repostos seguindo um cronograma rígido, compondo os estoques de forma equilibrada, conforme a demanda identificada na ponta final da cadeia, lá no varejo.

Veja as dicas para reduzir a ruptura de estoque

Qualquer desajuste na relação entre indústria, distribuidores e varejo pode causar a indisponibilidade de produtos. Por isso, é preciso adotar algumas medidas para minimizar os riscos e evitar esse problema. A seguir, listamos 6 dicas que podem ajudar!

1. Conheça a demanda

A função básica do estoque do varejo é nutrir as suas operações de acordo com a demanda identificada. Quando essa demanda é compreendida de forma correta, é possível compor estoques menores, levando em conta o giro das mercadorias e o fluxo de reposição.

Nesse sentido, uma das ações primordiais para evitar a ruptura de estoque no varejo é entender a dinâmica de compra do consumidor. É necessário compreender quais produtos giram mais rápido e quais têm uma menor saída.

De posse dessas informações, gestores podem compor estoques mais alinhados com o perfil do PDV, em termos de quantidade e variedade de itens, minimizando assim os riscos da falta de produtos a partir do estabelecimento de um cronograma de reposição mais adequado, evitando a indisponibilidade de produtos.

2. Compras alinhadas entre varejo e indústria

Em muitos casos, a indisponibilidade de produtos ocorre devido a falhas na relação entre o varejo e a indústria, especialmente no que diz respeito às compras. O varejo necessita suprir as demandas do consumidor de forma contínua. Essa é a razão pela qual precisa compor um cronograma de compra e reposição de itens bastante preciso, para que não faltem mercadorias nas prateleiras.

No entanto, a falta de integração entre esses agentes pode dificultar o firmamento de acordos comerciais estratégicos. Nesse sentido, a indústria, por falta de informação, pode subdimensionar sua produção, não suprindo as demandas do varejo corretamente, o que pode vir a ocasionar a ruptura do estoque.

Diante desse cenário, a saída mais estratégica é pensar nas compras de forma que a indústria seja capaz de entender a dinâmica de vendas do varejo, ajustando sua produção de acordo com esse indicador. Do contrário, os acordos comerciais de fornecimento podem ser feitos de forma ineficiente, focando nos itens errados ou em um fluxo de reposição desajustado.

3. Atente aos produtos que representam maior parte das vendas

A composição eficiente do estoque está diretamente associada ao nível de demanda sobre cada item que dele faz parte. Ou seja, o varejo precisa entender o desempenho de vendas dos seus produtos, identificando aqueles que têm uma maior representatividade no faturamento e que, por isso, necessitam de estoques mais robustos.

Esse tipo de informação é de grande valia para definir o nível do estoque necessário para cada produto. O ideal é que os itens com maior procura sejam priorizados, de modo que eles sempre estejam disponíveis para o consumidor.

A inteligência de dados, hoje, é um dos conceitos mais importantes para a estruturação da cadeia de suprimentos. Conhecer o perfil de cada PDV, identificando suas demandas mais recorrentes, é um diferencial importante e que ajuda os gestores a não errar na hora de firmar acordos comerciais com a indústria e ajustar cronogramas de compras e reposição, focando sempre nos itens certos. Essa é uma das principais estratégias para evitar a ruptura.

4. Leve em conta as sazonalidades

Existem determinadas épocas do ano em que a demanda sobre alguns produtos é bastante afetada. Em datas comemorativas, como Natal e festas de final de ano, é comum haver um incremento no consumo, exigindo uma adaptação por parte do varejo.

Ter atenção a esse tipo de ocorrência é, portanto, primordial para evitar a ruptura de estoques. Em períodos de aumento da demanda, o varejo precisa investir em uma distribuição de produtos que atenda à demanda de forma correta.

5. Cheque periodicamente prateleiras e estoque

Ter visibilidade sobre as operações do varejo e conhecer bem o seu estoque são medidas essenciais para evitar a ruptura. E uma das formas de garantir isso é com a verificação frequente tanto das prateleiras da loja quanto do próprio estoque.

Na prática, é muito importante que gestores conheçam a realidade diária do PDV. É preciso ter a certeza de que as mercadorias estão disponíveis no local e hora certa, minimizando os riscos de ruptura ou qualquer prejuízo da experiência de compra do cliente.

Vale mencionar que nem sempre um estoque bem composto se reflete em disponibilidade de produtos para o cliente. A demora na colocação dos itens nas prateleiras, por exemplo, pode interferir negativamente nas vendas. Por essa razão, é essencial ter um controle ativo não só do estoque, mas também das prateleiras.

6. Interligue informações

Em um cenário de operações conectadas, em que diferentes agentes operam dentro de uma mesma cadeia de suprimentos, compartilhar informações e sincronizar atividades são medidas indispensáveis para evitar a ruptura de estoque.

Hoje, indústria, distribuidores e varejo precisam atuar de forma coordenada para inibir a indisponibilidade de produtos. Para tanto, é fundamental que não existam divergências de informações entre esses agentes. A exemplo, distribuidores precisam entender a realidade do varejo e ter visibilidade sobre as demandas do consumidor. Assim, podem ajustar os processos de distribuição em conformidade com as necessidades.

A troca de dados e informações é uma das etapas responsáveis pela sincronização da cadeia de suprimentos, mantendo, assim, as operações de todos os seus elos alinhadas, tendo como referência principal o nível de demanda disparada pelo consumidor.

Nesse contexto, a tecnologia é a principal aliada dos negócios. Com o uso de software especializado na sincronização da cadeia de suprimentos, por exemplo, todos os elos da cadeia podem ter acesso às informações mais importantes de toda a operação, o que facilita e otimiza bastante o a tomada de decisão.

Essa visão ampliada é, sem dúvida, o que garante que cada elo da cadeia opere de forma convergente, ajustando suas atividades sempre que oscilações nas demandas ocorrerem. Dessa forma, a produção, distribuição e disponibilidade dos produtos se mantêm eficientes, em conformidade com a demanda do mercado.

Por fim, reduzir a ruptura de estoque no varejo é uma necessidade latente em muitas empresas. Os prejuízos decorrentes desse tipo de situação podem ser bastante significativos. Dessa forma, afetando as vendas, o market share do negócio e, ainda, a percepção do consumidor sobre o varejo. Por essas e outras razões, é fundamental investir em ferramentas e soluções para prevenir esse problema, mantendo a gestão de estoque sempre coesa e alinhada às demandas.

Agora que você já compreende como é possível reduzir a ruptura de estoque, o que acha de aprender também sobre os principais métodos de gestão de estoque?

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