Entenda o que podemos esperar do futuro da IA e como as aplicações dela nas empresas pode revolucionar a cadeia de consumo
A inteligência artificial (IA) pouco se relacionava ao consumo até alguns anos atrás, esse movimento veio mudando com rapidez ao longo da última década. A pandemia também funcionou como um grande propulsor para acelerar o processo. Agora, ele é usado em grande escala por empresas de todo o mundo.
Um estudo da McKinsey & Company, de 2022, por exemplo, mostra que 50% dos negócios já usam algum tipo de IA na sua operação.
Seja para entender como posicionar melhor os produtos no mercado ou proporcionar uma jornada de compra mais personalizada ao consumidor, o fato é que a aplicação de IA impacta positivamente nos resultados.
Neste post, você vai entender o que podemos esperar do futuro da IA e como as aplicações dela na gestão operacional ajudam a revolucionar a cadeia de consumo.
O que o futuro reserva para a inteligência artificial?
Entre 2022 e 2023, vivenciamos uma evolução tecnológica que pode ser o “novo ouro” da nossa história. Estamos falando da inteligência artificial generativa – uma tecnologia capaz de mudar completamente o futuro.
Esse recurso tem capacidade de aprender padrões complexos de comportamento a partir de base de dados. Grandes exemplos disso são as ferramentas de criação de texto Bard e ChatGPT, ou imagens como o DeepDream.
A construção técnica da IA generativa permite ir além do aprendizado convencional, possibilitando uma evolução constante sem a necessidade de programação humana.
Além disso, no futuro, a tecnologia será capaz de realizar um número cada vez maior de tarefas. Além disso, a tendência é que, cada vez mais, essas ferramentas se aproximem da capacidade de assumir a linguagem humana como ferramenta.
Isso vai criar uma forma mais profunda de se conectar com os humanos, ajudar a mudar hábitos e comportamentos. E, claro, isso inclui padrões de consumo.
Inteligência artificial na gestão operacional
Enquanto esse futuro não chega, existe uma série de tecnologias que empregam a inteligência artificial para otimizar processos da cadeia de consumo. Assim, as empresas vão ficar mais bem preparadas para lidar com os desafios operacionais que vão se seguir nos próximos anos.
Abaixo, listamos alguma delas:
1. Visual Search e os e-commerces
O Visual Search (ou pesquisa por imagem, na tradução livre) é uma nova forma de fazer pesquisas na internet. O usuário utiliza uma foto na busca e a inteligência artificial “lê” as informações para relacioná-la com resultados sobre o tema.
Na cadeia de consumo, isso pode tornar o processo de compra mais visual e impactar na rotina do e-commerces, por exemplo.
O consumidor consegue descobrir, com facilidade antes de comprar, produtos similares, onde são vendidos e a diferença de preços entre eles. Isso faz com que as marcas tenham mais atenção com as imagens que oferecem como conteúdos.
Como os usuários podem se deparar muitos conteúdos semelhantes na pesquisa, é fundamental se destacar já no primeiro olhar para evitar a perda de vendas.
2. Promoções mais customizadas
Conhecer a fundo o comportamento do consumidor possibilita criar estratégias mais personalizadas para cada público, como ações promocionais customizadas por localização ou perfil de compra, por exemplo.
A tecnologia aplicada no fluxo promocional utiliza dados de vendas e análises avançadas para identificar e segmentar clientes que tenham maior probabilidade de comprar determinados produtos.
Outro exemplo é conhecer o comportamento do shopper por hábitos de consumo em determinados dias da semana. Assim, é possível desenvolver campanhas assertivas para cada perfil. Isso proporciona excelentes resultados nas vendas.
3. Assistentes virtuais e chatbots
As assistentes virtuais e chatbots são inteligências artificiais focadas em atender consumidores – ou até colaboradores –, podendo ser o primeiro ponto de contato e interações do cliente com determinada a marca.
Esse recurso está entre as principais tendências para as empresas nos próximos anos, já que consegue entregar informações relevantes, resolver problemas e aumentar engajamento, diminuindo o atrito nas transações e no esforço de venda.
Atualmente, uma das principais aplicações é no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), conseguindo atender ao perfil cada vez mais conectado e exigente, que demanda disponibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Além disso, algumas empresas contam com uma assistente virtual para interagir com funcionários e fornecer suporte operacional, fornecendo informações sobre procedimentos ou resolvendo problemas.
4. Precificação inteligente e análise preditiva
A digitalização do consumo gerou uma competitividade sem barreiras, colocando a precificação inteligente como um grande diferencial aos negócios. E a inteligência artificial desempenha o papel principal nesse processo.
A análise preditiva, por exemplo, é uma forma de inteligência artificial que usa dados históricos e modelos matemáticos para prever eventos futuros, com base na demanda, custos, sazonalidade, concorrência e comportamento do consumidor.
Assim, é possível a prever tendências de vendas e identificar oportunidades de crescimento para maximizar a lucratividade e se destacar no mercado.
5. Produção de demanda mais inteligente
Uma das aplicações da IA é para aprimorar a eficiência da produção da demanda na indústria. Para isso, uma solução tecnológica monitora as informações no ponto de venda, ajudando projetar o quanto precisa ser produzido e otimizar estoques.
Para isso, a tecnologia coleta dados de vendas e estoque nos varejos e, a partir disso, a inteligência artificial processa e entrega informações por meio de indicadores e relatórios sobre a performance dos produtos.
A IA ainda ajuda na otimização do estoque, apoiando na identificação de produtos com baixo giro, excesso de estoque e outras oportunidades de melhoria.
Isso não reduz apenas custos, mas também garante uma produção mais sustentável e alinhada com as preferências dos consumidores.
6. Realidade aumentada (RA) na indústria:
Essa é uma tendência que começa a ser explorada no país e deve se expandir nos próximos anos. A IA combina elementos do mundo real com virtuais para criar uma experiência interativa em tempo real.
Assim, ela sobrepõe informações digitais, como imagens, vídeos, gráficos 3D ou outros objetos virtuais, ao ambiente físico. A visualização é feita por meio de uma um dispositivo, como um smartphone, tablet ou óculos especiais de RA.
A evolução da IA generativa, que falamos no início desse texto, também deve abranger a RA, onde vai acelerar o design e o desenvolvimento dessa visualização um processo que requer muito tempo e recursos.
Na indústria, a realidade aumentada pode ser utilizada no design e prototipagem de produtos, manutenção e segurança operacional e no controle de qualidade.
Conclusão
Como vimos, o uso da inteligência artificial na gestão empresarial ajuda a acompanhar as revoluções no consumo porque se relacionam com as principais características dos novos consumidores: velocidade, personalização e agilidade.
E, no futuro, isso ficará cada vez mais evidente. Assim, para garantir o sucesso na cadeia de consumo, as empresas precisarão automatizar processos complexos, criar experiências únicas e tomar decisões cada vez mais precisas e rápidas.
É por isso que o uso de soluções tecnológicas que tenham o emprego de inteligência artificial é inevitável e as empresas que souberem aproveitar o poder desse recurso terão vantagem para prosperar no mercado em constante evolução.
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