O que é efeito chicote e como reduzir os impactos na cadeia de suprimentos – O efeito chicote na cadeia de suprimentos

Imagine que o consumidor está comprando mais ou comprando menos determinado produto. Mas a indústria não teve esse feedback e continua produzindo a mesma quantidade, os distribuidores mantêm os mesmos níveis de estoque e os varejistas não fazem a reposição das gôndolas para atender a demanda. Resultado: perdas de vendas pela falta de produtos nas prateleiras ou estoques parados com produtos encalhados. É justamente a demora no entendimento do comportamento dos seus produtos na cadeia de suprimentos que agrava o efeito chicote.

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Leia o guia completo sobre a Cadeia de Suprimentos.

O que é o efeito chicote na cadeia de suprimentos?

O efeito chicote é um fenômeno que explica a propagação e o aumento da falta (ruptura) ou excesso de produtos à medida que vai passando pelos elos da cadeia de suprimentos. Mas, ao contrário do que se imagina, o movimento inicial para que este fenômeno se manifeste começa lá no sell-out, ou seja, na efetivação da venda ao consumidor, quando essas informações não são compartilhadas de maneira eficiente. Afinal, enquanto o consumidor não comprar, ninguém vendeu.

A solução do efeito chicote está na sincronização da cadeia de suprimentos

Para reduzir esses impactos negativos, é necessário sincronizar os elos da cadeia e trabalhar no ritmo do consumidor. Na medida em que os players envolvidos estreitam laços de confiança e passam a compartilhar dados, informações e processos, os problemas que são gatilhos para o efeito chicote serão minimizados.

Imagine que as empresas do nosso exemplo pudessem compartilhar informações diárias e precisas do sell-out. Assim, a indústria teria condições de programar melhor a produção, fabricando a quantidade certa de itens. Por sua vez, os distribuidores poderiam equilibrar seus estoques e os varejistas conseguiriam manter as gôndolas abastecidas de maneira mais assertiva.

Mas a sincronização da cadeia de suprimentos, como se sabe, não é tarefa fácil. Isso porque os processos que integram a indústria a fornecedores, distribuidores, atacadistas e varejos até a efetivação da venda ao consumidor são muitos, assim como são gigantescos os volumes de dados trafegados. Dependendo do porte e da quantidade de clientes, apenas para citar alguns processos envolvidos, são necessários:

  • Milhões de emissões de notas fiscais;
  • Milhares de processos comerciais de compra e venda de produto;
  • Controle de estoque em lojas e centros de distribuição;
  • Gestão de carga e rotas.

A solução da sincronização da cadeia de suprimentos está na tecnologia

Para processar todos esses dados que citamos anteriormente na atual velocidade do consumidor e gerar os insights necessários, a solução mais adequada é o uso da tecnologia.

A adoção de uma plataforma tecnológica servirá para automatizar os inúmeros dados e processos existentes da indústria com seus parceiros de negócio, utilizando algoritmos de integração, gestão de processos,  bigdata e outras ferramentas.

Um exemplo do que pode ser feito a partir da tecnologia é a automatização da gestão de estoques. Os pontos de vendas e os centros de distribuição fornecem informações de real consumo e as indústrias realizam a reposição dos produtos, entregando somente o que é necessário para equilibrar os volumes.

Entenda os benefícios da automatização da cadeia de suprimentos de ponta a ponta.

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