Segurança da informação na troca de dados na cadeia de suprimentos
Saiba como a segurança na troca e compartilhamento de dados pode se converter em mais confiabilidade e bons negócios.

Muito se fala na importância dos dados para o bom funcionamento da cadeia de suprimentos. Porém, quando há dados sendo armazenados e compartilhados o tempo todo, uma questão muito pertinente precisa ser levantada: como fica a segurança da informação?

Este é um assunto delicado, que certamente tira o sono de muitos profissionais de TI. É preciso que haja compartilhamento de informações para a supply chain operar de maneira eficiente, mas, muitas vezes, essa troca é feita por meios não muito confiáveis. É nessas horas que a segurança pode acabar comprometida.

Praticidade x Segurança da Informação

O que acontece, na maioria das vezes, é que os responsáveis pelo envio e recebimentos dos dados não utilizam plataformas seguras para realizar esta troca: enviam informações importantes por e-mail, ou por WhatsApp, sem muita cautela.

Não é uma questão de má vontade. Muitas vezes, eles já estão habituados com estas plataformas, que são práticas e já fazem parte da rotina do trabalho. Além disso, essas ferramentas garantem que há criptografia sendo utilizada para garantir a segurança da informação.

Mas a realidade pode ser bem diferente. Quantos casos de “clonaram meu WhatsApp” e “se receber uma mensagem minha pedindo dinheiro, não aceite que é golpe” você viu recentemente? Casos como estes escancaram a fragilidade de uma plataforma que, por ser muito popular, está o tempo todo à mercê de hackers e golpistas.

E-mails também possuem sérias brechas de segurança. Basta dar uma olhada em sua caixa de spam para perceber a quantidade de mensagens indesejadas que você recebe – muitas delas com links que podem levar o usuário até uma página falsa para coletar dados.

Golpes fragilizam a segurança da informação

O chamado phishing – esquema usado para enganar usuários e coletar dados confidenciais – torna-se cada vez mais comum. E o brasileiro é um dos alvos preferidos dos golpistas. Um estudo da Kaspersky indica que o Brasil é o líder mundial neste tipo de golpe: 19,9% dos internautas do país já tentaram abrir links maliciosos. Ou seja, de cada cinco pessoas, uma já foi enganada pelo phishing.

Em abril de 2021, por exemplo, o Facebook anunciou que dados de mais de 530 milhões de usuários vazaram, por conta do trabalho de bots.

A verdade é que se essas ferramentas podem ser mal utilizadas no âmbito pessoal, imagine no competitivo mundo empresarial. A troca de dados confidenciais entre empresas é algo que demanda muito cuidado, já que vazamentos e perdas de informações podem causar grandes transtornos e prejuízos milionários. Por isso a segurança da informação é tão importante.

Plataformas garantem trocas de dados seguras

Como vimos, compartilhar informações por meio de plataformas que não oferecem níveis avançados de segurança pode ser perigoso, tanto para o usuário comum quanto para as empresas. Quanto mais a digitalização avança pela cadeia de suprimentos, mais segura ela deve ser, para garantir a proteção dos dados de todos os envolvidos.

Isso quer dizer que estamos acompanhando uma nova tendência, em termos de segurança da informação da supply chain. A gestão da cadeia de suprimentos de hoje está tornando-se inteiramente dependente do uso de plataformas tecnológicas pensadas para garantir a proteção dos dados que são compartilhados.

A ideia não é assim tão mirabolante e busca apenas afastar as trocas de dados das plataformas convencionais (e pouco seguras). Quando parceiros de negócios se conectam por meio de um ambiente próprio para isso – como um portal colaborativo, por exemplo, – a comunicação torna-se muito mais eficiente e protegida.

Investir neste tipo de solução já é uma necessidade para empresas que querem proteger os seus dados. Conforme a adesão cresce, forma-se uma malha inteligente para transmissão de informações, que conta com dados sincronizados, gerenciamento otimizado de estoque, e-procurement, sistemas eletrônicos de emissão e recebimento de notas ou documentos, e diversas outras capacidades.

Neste cenário, garantir a seguridade das negociações torna-se um grande diferencial competitivo para as empresas. Ninguém quer ter seus dados vazados ou comprometidos. Assim, fazer negócios com companhias que não prezam pela segurança da informação mostra-se imprudente no cenário atual.

O profissional de TI e a segurança da informação

É por isso que “o cara da TI” (tecnologia da informação) vem sendo cada vez mais requisitado.

Não é para menos: entre as diversas atribuições do profissional de TI estão a coleta, a distribuição, o processamento, a organização e o monitoramento de dados. Tudo realizado por meio de plataformas criptografadas e softwares que garantem a segurança da informação.

Em uma área como a supply chain – que simplesmente não funciona sem dados – a expertise deste profissional é imensurável. Mas, é claro que o “cara da TI” não faz milagres: ele precisa ter à disposição as ferramentas adequadas para realizar o seu trabalho da melhor maneira possível.

Como evitar o vazamento de dados

A intensa troca de dados na cadeia de suprimentos é fundamental para que os gestores tenham uma visão mais estratégica do negócio e possam aprimorar os processos internos. No entanto, o uso massivo da tecnologia também traz consequências, como um crescimento na vulnerabilidade do compartilhamento de informações. E isso compromete a segurança da informação e dos dados.

O vazamento de qualquer informação pode ser tão prejudicial para as empresas quanto a falta de matéria-prima para iniciar a produção da indústria, por exemplo. Para evitar inconvenientes neste sentido, fica cada vez mais evidente a importância de se investir nas ferramentas certas para manter os dados seguros.

Além disso, manter um ambiente de dados seguro gera ações mais estratégicas, já que dados confiáveis ajudam gestores a tomar decisões mais assertivas. É segurança que se converte em confiabilidade e bons negócios.

O uso de plataformas e soluções digitais de proteção à informação são fundamentais para manter os dados do negócio ou de parceiros sempre seguros. Além de sistemas, há outras ferramentas que podem ajudar nessa proteção, como, por exemplo, a utilização de recursos de criptografia, controle de acesso à informação e backup de dados.

Mas, com tantas opções no mercado, como identificar os sistemas mais seguros para investir?

Como investir em segurança da informação na supply chain?

Uma coisa é fato: um ataque/invasão a um sistema de gerenciamento da supply chain pode ter um impacto devastador na operação e no fornecimento. Assim, a utilização de soluções adequadas, a resiliência dos sistemas contratados, e a qualidade da segurança dos recursos escaláveis são fatores de extrema importância para manter o compartilhamento de dados seguro.

Antes de investir em um sistema, existem algumas perguntas que o gestor (ou o profissional de TI) pode elaborar, que irão orientar a escolha dos melhores provedores de produtos e serviços para gestão da cadeia de suprimentos. Por exemplo:

  • O Data Center no qual os dados são armazenados é seguro e confiável?
  • A empresa fornecedora atende às melhores práticas de desenvolvimento de código seguro?
  • Certificados digitais com chaves criptográficas fortes são utilizados para o transporte de dados?
  • Um canal seguro é fornecido para a troca de informações?

Se você chegou até aqui, é porque provavelmente já levantou algum destes questionamentos. Conte conosco para manter a cadeia de suprimentos operando, com estoques otimizados e sem ruptura – sempre com segurança e confiabilidade.

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