Falar de logística hoje em dia já não envolve mais apenas conceitos de transporte e armazenagem: nos últimos anos, o termo deu um salto e passou a integrar as operações estratégicas da empresa. Isso porque o cenário altamente competitivo e a mudança do comportamento do consumidor têm exigido o aumento dos níveis de serviço e da eficiência dos processos em troca de uma posição de destaque no mercado.
Os custos logísticos de uma indústria correspondem, em média, a 19% do valor do faturamento – sendo que os gastos com transporte de carga podem equivaler a até 60% desses custos. Isso mostra que o trabalho das transportadoras está envolvido em grande parte das operações logísticas e merece atenção especial para aperfeiçoar processos e garantir sempre ótimas experiências de compra aos clientes. Mas como fazer esse acompanhamento?
Você provavelmente já ouviu falar em EDI (Electronic Data Interchange). Essa importante ferramenta, capaz de tornar as operações da empresa mais eficientes por meio da integração entre sistemas dos participantes da cadeia e do tráfego eletrônico de documentos, possui uma funcionalidade completamente voltada às operações logísticas.
O EDI Logístico costuma ser utilizado principalmente por indústrias, distribuidores e empresas varejistas (como de e-commerce) responsáveis pelo pagamento do frete às transportadoras e operadoras logísticas que realizaram os transportes das cargas.
Os sistemas de EDI desses dois players são conectados e, dessa forma, asseguram um controle rígido sobre o que está trafegando para garantir recebimentos no prazo e também otimizar custos. Entre os documentos e informações trocados e disponibilizados nesse intercâmbio de dados eletrônicos que é o EDI Logístico estão:
- Instruções de transporte: procedimentos de como a transportadora deve coletar no ponto informado os itens especificados nas notas fiscais;
- Conhecimento de transporte: instruções para acomodação e movimentação da carga levando em conta particularidades e cuidados especiais com os produtos;
- Status de transporte: transportador notifica regularmente a situação da movimentação da carga, gerando previsões da chegada ao seu destino;
- Pré-faturas: autorização emitida pelo contratante que permite a transportadora cobrar pelos fretes que fez;
- Documento de cobrança: fatura do frete propriamente dita.
Já pensou na vantagem de sua indústria poder saber rapidamente onde sua carga está? Outro grande benefício de se executar operações logísticas por meio do EDI é a facilidade em se realizar batimentos, ou seja, comparações de um documento com o outro para identificar inconsistências, como o valor cobrado pelo frete, se está de acordo com a tabela de fretes negociada pela sua empresa com cada transportador.
Exemplos assim mostram o quanto modernizar a comunicação com as transportadoras e operadoras logísticas e automatizar processos como a troca de documentos podem aperfeiçoar o desempenho e acelerar o fluxo da operação. Isso dentro de um cenário competitivo no qual ganha quem trabalhar com mais eficiência na cadeia de suprimentos e oferecer o melhor serviço.
É por isso que o EDI Logístico está em total sintonia com a atual situação do mercado. Continue acompanhando o blog da NeoGrid para conhecer mais funcionalidades do EDI!