A idéia das conexões e troca de informações entre corporações não é recente. Mesmos nas menores empresas, o termo Electronic Data Interchange (EDI), troca de dados entre computadores de colaboradores e parceiros através de uma rede, é recorrente. Hoje, tudo se aperfeiçoou e diversas empresas oferecem o serviço de Value Added Network (VAN). Como os gestores podem buscar a melhor solução?
As soluções EDI que se resumem a caixas postais, traduções e simples conversões representam a maior parte das ofertas no mercado. O problema é que isso não é mais suficiente para a realidade das organizações e suas transações. O nome Value Added Network, já indica que cada gestor deve agregar valor à troca eletrônica de documentos. Isto nunca foi tão decisivo como agora. Validação de dados, batimento e comparação de documentos, agendamento de entrega e interfaces web para os parceiros de menor porte são só alguns dos serviços que uma VAN deve oferecer aos seus clientes. Estes serviços, em conjunto com processos de implantação, rollout de parceiros e suporte executados com rapidez e qualidade, podem trazer diversos benefícios a todo o conjunto da instituição.
Mas o que de fato é o ponto crucial para o sucesso de um processo EDI é o tamanho da malha de clientes que a VAN escolhida possui. Com a chance de diversos parceiros já estarem operando com essa solução é possível influenciar diretamente a velocidade da entrega, custo do projeto e obter uma abrangência maior das operações. Isto traz um retorno real e imediato, compensando o investimento.
Por outro lado, trabalhar com uma VAN de malha pequena pode se tornar um grande obstáculo. Com poucos clientes já conectados, os projetos costumam ter um ciclo de implantação mais longo, pois devem abranger as duas pontas e podem terminar sem conseguir atingir todos os parceiros. Se considerarmos que a migração do processo EDI de uma VAN para outra não é um projeto simples, fica ainda mais claro o cuidado que se deve ter nessa escolha.