Cadeia de suprimentos: tudo que você precisa saber!

O sucesso operacional de uma empresa, nos moldes do mercado atual, é diretamente proporcional à maneira como a cadeia de suprimentos é gerenciada. Em razão do seu papel estratégico, a gestão adequada mantém a empresa em funcionamento com os insumos necessários, garantindo o balanceamento de estoques, a produtividade e a saída de produtos.

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Nesse contexto, conhecer bem a cadeia de suprimentos da organização é uma das ações mais importantes para manter os processos alinhados, fluindo com eficiência e atendendo bem às demandas do mercado.

Dada a importância desse tema para o sucesso empresarial, preparamos um post completo. A seguir você encontrará todas as informações de que precisa para desenvolver bem esse importante pilar dos negócios e garantir a perfeita simetria entre produtividade e custos.

Ficou interessado? Continue a leitura e confira o material que preparamos para deixá-lo completamente por dentro do assunto!

1. O que é cadeia de suprimentos?

De maneira bastante resumida, o conceito de cadeia de suprimentos — ou supply chain, termo em inglês também bastante conhecido — pode ser definido como a junção de uma série de processos que fazem parte do ciclo de vida de um determinado bem, desde a sua origem até a entrega ao destinatário final.

Na prática, representa todas as atividades de compra de insumos, produtos, embalagens, armazenagem, beneficiamento, gerenciamento interno, venda e distribuição aos consumidores. Isto é, são todas as etapas pelas quais um produto passa dentro e fora da empresa, até que chegue ao destino final, o consumidor.

Para que tudo isso funcione, invariavelmente é necessária a composição de toda uma infraestrutura. Nos moldes atuais, a cadeia produtiva é composta por máquinas, sistemas e profissionais especializados, além, é claro, de toda uma rede integrada capaz de otimizar o fluxo de comunicação e operação entre fornecedores e parceiros.

2. Gestão da cadeia de suprimentos/Supply Chain Management (SCM)

Em razão da grande abrangência do conceito, que passa por diferentes departamentos e setores das companhias, a supply chain requer uma gestão bastante estratégica, de modo que todos os processos sejam parte de um sistema maior que, ao final, contribui para os resultados gerais da organização.

Dito isso, precisamos entender melhor como a gestão é feita e, mais do que isso, como ela impacta a produtividade e competitividade da empresa. Indo direto ao ponto, é um processo de gerenciamento dos responsáveis envolvidos nos processos de produção, de distribuição, de compras, financeiros e fiscais de uma empresa.

Nesse sentido, o fluxo de circulação de bens, serviços e informações estratégicas para o trabalho fazem parte do ideal da SCM. Em outras palavras, a relação da empresa com os seus fornecedores, parceiros e clientes deve funcionar em sintonia, privilegiando assim uma operação mais econômica, dinâmica e rentável para os envolvidos.

Para que a gestão da cadeia seja desenvolvida de maneira assertiva, diversos métodos são utilizados para melhorar a integração e o controle de todas as suas etapas, sempre com o objetivo de otimizar a produção e oferecer ao consumidor final o produto conforme as suas expectativas.

Custos do supply chain

Vale mencionar, ainda, o papel determinante que a Supply Chain Management tem no quesito custos. Ao conciliar de maneira estratégica todos os atores da cadeia produtiva, como o capital humano da empresa, sua infraestrutura técnica e a relação com parceiros e fornecedores, os gestores conseguem enxugar bastante os processos, reduzindo custos importantes, além de diminuir a ocorrência de falhas, gargalos e outros incidentes que podem prejudicar a qualidade e a satisfação do cliente final.

O fato de se trabalhar com atores externos, como é o caso de empresas terceirizadas e fornecedores, torna a gestão da cadeia uma tarefa complexa. Isso ocorre porque é bastante difícil garantir a integração de todos esses agentes e também avaliar o desempenho de processos importantes, mas que muitas vezes são executados externamente.

De maneira resumida, o sucesso da gestão da cadeia de suprimentos está no alinhamento entre todas as empresas envolvidas. O equilíbrio no fluxo de operações, então, é o que garante que todos os processos consigam acompanhar as demandas, evitando gargalos, desabastecimento e lentidão nas entregas, por exemplo.

Gôndola de supermercado e cliente fazendo compras

3. Problemas na cadeia de suprimentos

Feito esse panorama, é importante também destacarmos alguns dos problemas mais recorrentes nas empresas ao lidar com a supply chain management.

Dado o seu caráter estratégico para os negócios, essa frente precisa ser gerenciada de maneira inteligente. Contudo, esse não é o único problema enfrentado pelas empresas nesta temática. Pelo contrário, existem outros que também merecem ser destacados. Confira a seguir.

3.1 Economia do país

Quem atua no mercado empresarial sabe bem o quão impactante pode ser a economia do país para uma empresa. As oscilações nas taxas de juros, câmbio, mudanças nas políticas econômicas e a dificuldade em se obter crédito são exemplos de ocorrências que prejudicam o dia a dia de uma organização.

O fato é que a economia do país funciona como um grande sistema, no qual tudo precisa estar devidamente ajustado para que os bons resultados apareçam. Como a cadeia logística depende da integração de diferentes agentes, as rupturas na economia podem prejudicar diretamente o poder de compra dos consumidores, reduzindo a demanda e, por consequência, a operação de fornecedores.

Ou seja, as consequências são sentidas em diversas etapas da cadeia. Por isso, é fundamental estabelecer um planejamento para esse tipo de situação, preparando a empresa para lidar com o cenário econômico do país.

3.2 Condições climáticas

Outro ponto que pode se tornar um problema é o clima. Os desajustes climáticos, como chuvas prolongadas ou secas intensas, podem prejudicar a produção de certos produtos, como é caso da agricultura, gerando desabastecimento e a oscilação dos preços.

No entanto, como a cadeia de suprimentos em muitos casos é integrada, esse tipo de problema acaba por gerar prejuízos nas empresas, seja pela falta de insumos, redução da qualidade dos produtos ou dificuldade no transporte.

3.3 Crises internas

Recentemente o Brasil se viu em meio a uma grande crise dos transportes. A alta nos combustíveis, sobretudo no diesel — combustível mais utilizado no setor de transportes rodoviários — foi o estopim para o início da greve dos caminhoneiros.

Apesar de não ser uma situação comum, isso afeta diretamente a cadeia de suprimentos das empresas. Rapidamente, as organizações tiveram baixas em seus estoques, os produtos começaram a faltar nas gôndolas dos mercados, acabou o combustível nos postos, além de toda uma sucessão de efeitos em todos os setores da economia.

A partir desse episódio, foi possível perceber o quão importante é a supply chain para as empresas e quão fluidos devem ser seus processos para que os produtos cheguem ao consumidor final a tempo e de modo eficiente.

3.4 Concorrência

A concorrência também desponta como um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas na hora do gerenciamento.

A competitividade do mercado, embora seja um fator benéfico para o atendimento cada vez melhor das demandas do consumidor, por outra via torna as atividades das empresas mais complexas, já que estas precisam a todo momento se aprimorar e garantir a qualidade das suas entregas.

Nesse sentido, para que a concorrência não se torne um problema, é preciso investir na otimização da gestão, tornando-a um diferencial competitivo.

Como vimos, a melhoria desse aspecto dentro das empresas ajuda a reduzir custos e melhorar a produtividade, o que pode ser a chave para uma atuação mais competitiva e satisfatória para os clientes.

4. Qual o objetivo da sincronização?

Como já citada em diversos pontos deste artigo, a cadeia de suprimentos depende da integração e da sincronização de diferentes agentes, a fim de que os processos sejam executados de maneira fluida e sistemática, atendendo as demandas de cada etapa de forma precisa.

Para que possamos entender qual o objetivo central da sincronização da supply chain é preciso conhecermos antes os envolvidos nos processos, desde a origem até a entrega do produto ao consumidor final. Os agentes envolvidos na cadeia são:

  • produtor — está na ponta inicial da supply chain. Sua participação na formulação da cadeia se dá a partir do fornecimento de mercadorias e matérias-primas, para que os fabricantes (indústrias) possam funcionar;
  • fabricante — atua beneficiando a matéria-prima, isto é, transformando-a em bens comercializáveis e de utilidade para as etapas seguintes da cadeia de suprimentos. Essa função é desempenhada pelas indústrias;
  • distribuidor — é o agente responsável pela movimentação e manuseio dos produtos para os pontos de venda. A distribuição é uma etapa crucial, pois é a responsável por nutrir os pontos de venda, garantindo o atendimento das demandas do mercado consumidor;
  • varejista — é aquele que comercializa o produto em pequenas quantidades diretamente ao consumidor. Ou seja, está na ponta final da cadeia logística, agregando valor ao produto ofertado ao consumidor e garantindo o sucesso de toda a cadeia;
  • consumidor — é o destinatário de todas as etapas, já que é pensando nele que as empresas desenvolvem suas atividades, visando sempre o interesse pela aquisição dos bons produtos e a satisfação.

De uma ponta a outra da cadeia, um produto passa por diferentes atores, cada um deles desempenhando seu papel para agregar valor e atender às necessidades do consumidor.

Sendo assim, podemos definir que a função básica da sincronização é justamente garantir a correta correspondência entre cada fase da supply chain. Ou seja, é tornar os processos e fluxos de informação totalmente alinhados e fluidos, desde o seu ponto inicial até a entrega do produto às mãos do consumidor.

Objetivo da sincronização

O objetivo dessa sincronização é otimizar o processo produtivo, evitando erros ao longo da cadeia, além de melhorar a gestão dos produtos, evitando, por exemplo, falta de insumos, lentidão nos processos, desajuste nos estoques e atrasos nas entregas aos clientes.

Sincronizar é, pois, a saída para gerir de maneira estratégica e eficiente todas as etapas, fazendo com que cada uma delas reforce a qualidade da seguinte, gerando bons resultados para todos os envolvidos, sobretudo para o destinatário final.

5. Como gerir uma cadeia de suprimentos?

Além do exposto até então, existem outras medidas que podem — e devem — ser colocadas em prática para que a qualidade operacional dos processos atinja um nível competitivo e satisfatório. Estamos nos referindo às ações relacionadas ao controle das atividades.

Ou seja, controlar todos os processos, verificando e antecipando eventuais erros, falhas e outros pontos que mereçam a atenção dos gestores e líderes da organização, assim como orientar o planejamento de acordo com a demanda do consumidor, é de extrema importância para a gestão desta frente.

Como estamos nos referindo a uma grande quantidade de processos, a gestão da cadeia é uma tarefa sistêmica, cuja operacionalização depende de uma comunicação eficiente e capaz de mostrar a todos os envolvidos a real situação das atividades da empresa.

Nesse contexto, é fundamental lembrar do papel determinante da tecnologia para o alcance dos objetivos de uma organização. A automação de processos e o reforço gerencial oferecido por softwares e outras soluções ajudam não só a planejar melhor os recursos da companhia, mas a criar estratégias de controle, por exemplo, a partir de:

  • mapeamento de processos;
  • obtenção de dados e estatísticas acerca do desempenho das atividades internas e externas do negócio;
  • sistemas de comunicação e integração, que auxiliam na resposta às demandas;
  • acesso e monitoramento de indicadores de desempenho (estoque e vendas, por exemplo);

Sendo assim, fica claro que gerenciar a cadeia de suprimentos de um negócio, hoje, depende muito da ajuda da tecnologia e de recursos auxiliares, assim como a colaboração entre todos os indivíduos envolvidos na cadeia.

6. Modelos de cadeia de suprimentos

Dentro do universo da cadeia de suprimentos das empresas, um ponto em especial demanda a atenção dos gestores: o modelo utilizado para operacionalizar as atividades que compõem a rotina do negócio.

Existem diferentes modelos e metodologias empregadas na execução das tarefas, cujo objetivo central é organizar o fluxo de atividades, tornando-as ainda mais produtivas e econômicas. Confira a seguir a mais comum delas.

6.1 Just in time

A metodologia japonesa Just in Time (JIT) tem como premissa básica alocar a matéria-prima na quantidade e tempo necessários. Em outras palavras, o modelo está relacionado com a produção por demanda, isto é, a partir do momento em que um pedido é realizado, todo processo produtivo se inicia, de forma que ele seja precisamente atendido.

De maneira geral, o negócio é mais bem gerido quando se tem total controle sobre a quantidade exata de materiais necessários, o espaço físico demandado para o estoque e a quantidade de funcionários necessários para a produção, evitando assim o desperdício de capacidade produtiva, dinheiro e recursos.

A JIT é mais bem aplicada em empresas que possuem fluxo contínuo de pedidos e que conseguem prever a demanda, já que é possível planejar a produção.

Produção industrial

7. Melhores práticas do supply chain

Seguindo com o nosso artigo, passamos agora a falar, de maneira mais prática. Mostraremos algumas das melhores práticas para otimizar os processos da sua empresa, garantindo assim uma melhor relação entre custos, produtividade e satisfação.

7.1 Mapeamento de processos

Ter ciência de tudo que ocorre ao longo da cadeia é uma necessidade, isso é fato. No entanto, para que esse controle seja possível, é preciso mapear os processos, de modo que os gestores possam obter o maior número de informações possível sobre as atividades, analisando com mais precisão o desempenho dos funcionários e dos próprios processos.

O mapeamento, nesse sentido, é o que traz visibilidade para as ações dos gestores, fornecendo um suporte informativo mais consistente e capaz de garantir uma tomada de decisão vantajosa para os objetivos da organização.

7.2 Troca de informações contínua

Outra medida crucial para garantir a boa qualidade da cadeia de suprimentos é estabelecer a integração do fluxo de pedidos de compra e venda e de troca de informações — financeiras, mercantis e de transporte —, entre os responsáveis por cada uma das etapas.

Manter uma dinâmica automatizada de comunicação fortalece a precisão no cumprimento das demandas, além de aumentar o nível de serviço com os parceiros de negócio.

Nesse sentido, pode-se dizer que a integração é um vetor importante para a manutenção de estoques cada vez menores, mas sem que haja riscos de desabastecimento.

7.3 Adequação às novas tecnologias e ao sell-out

A empresa que busca obter bons resultados na sua cadeia de suprimentos não pode demorar para se alinhar às novas tecnologias. Isso porque, conforme o tempo passa, mais recursos de otimização são criados com base no uso da automação, tecnologia da informação, big data, indústria 4.0, entre outros vários conceitos cada dia mais presentes no dia a dia das empresas.

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Logo, é de máxima importância que gestores e líderes acompanhem as tendências do mercado, sobretudo no que se refere à tecnologia, já que é dela que muitas otimizações surgem para aumentar a eficiência da cadeia de suprimentos.

Neste mesmo sentido, convém destacarmos também a importância do alinhamento a novas metodologias de negócio, tal como é o conceito de sell-out, que materializa a ideia de orientar a cadeia de suprimentos pelas vendas ao consumidor final — e não pelas vendas internas entre os indústria e varejo (sell-in).

No sell-out, as empresas têm seu foco voltado diretamente para as demandas dos consumidores finais, o que significa que todos os processos são pensados com tal finalidade.

Estoque de produtos

7.4 Monitoramento de indicadores

Outra prática bastante benéfica para a gestão da cadeia de suprimentos é a utilização de bons indicadores de desempenho. Com base em dados concretos de estoque e vendas, obtidos em tempo real, é possível otimizar o gerenciamento dos processos, e suportar a tomada de decisões.

Aliados a softwares específicos para processos logísticos, o monitoramento de indicadores atua como um reforço valioso para a gestão, especialmente ao evitar decisões pouco produtivas e reagir rapidamente às variações nas gôndolas.

Mas esses dados precisam ser utilizado sempre de forma estratégica. Quer saber como? Confira o e-book que preparamos. O material contém um passo a passo sobre como utilizar as informações dos pontos de venda. Clique na imagem abaixo e confira!

7.5 Ressuprimento automático de estoques

O ressuprimento automático é uma estratégia bastante efetiva quando o objetivo é solucionar problemas de abastecimento de estoque em empresas. A partir da colaboração firmada entre indústria e varejistas, a reposição de produtos passa a ocorrer de forma automatizada, por meio de algoritmos inteligentes, considerando sempre a demanda do consumidor final, o sell-out — já citado anteriormente.

A vantagem dessa colaboração é que a indústria adquire a capacidade de antecipar as necessidades do varejo e vice-versa, mantendo as vendas aquecidas e a disponibilidade, a tempo e modo, dos produtos exigidos pelo mercado consumidor.

Em outras palavras, o ressuprimento automático melhora a cadeia de suprimentos a partir da automatização da gestão dos estoques, evitando ao máximo a indisponibilidade de produtos ao consumidor. Para tanto, a tecnologia assume a responsabilidade de analisar a demanda sobre cada produto, escalonando de forma precisa o cronograma de reposição.

8. Cadeia de suprimentos apoiada no uso da tecnologia

Seguindo com a mesma lógica do tópico anterior, sobre as boas práticas para estabelecer uma cadeia de suprimentos eficiente dentro da empresa, destacamos adiante a importância que o uso da tecnologia possui quando se objetiva atingir melhores resultados. O enfoque será no diferencial trazido pelas soluções tecnológicas dentro dos processos ligados à logística e gestão da cadeia de suprimentos. Acompanhe!

8.1 Diferencial competitivo

É indiscutível o valor que a tecnologia possui para as empresas, especialmente quando se fala em cadeia de suprimentos.

Hoje, é graças às inovações, softwares e equipamentos que grande parte das atividades desse setor se materializam, aumentando a eficiência em processos, reduzindo custos e aumentando a inteligência nas decisões, ao fornecer uma série de dados e informações aos gestores.

Isso, em grande medida, se torna um diferencial competitivo valioso no mercado, sobretudo nos moldes atuais, em que os consumidores estão mais exigentes e a oferta de produtos/serviços é bastante variada.

8.2 O poder dos dados

Durante muito tempo, gerir toda uma cadeia de suprimentos era um grande desafio para as empresas. A falta de suporte informativo e a dificuldade em integrar diferentes sistemas de gestão (ERP), por exemplo, dificultavam bastante o trabalho dos gestores. Mas, graças aos avanços tecnológicos, essa realidade mudou completamente.

Hoje, há toda uma sorte de instrumentos, equipamentos e soluções para facilitar a gestão de todos os profissionais envolvidos nos processos da cadeia produtiva. Em um contexto de transformação digital, cada vez mais as empresas se apoiam no uso de sistemas e softwares, aproveitando melhor os dados e informações — tanto interna como externamente — para compor suas atividades, alocar pessoal, fazer o planejamento de vendas e operações e, com isso, garantir o atendimento às demandas do mercado.

Indo por esse caminho, hoje as empresas podem ser muito mais estratégicas na gestão das suas cadeias de suprimentos, simplificando processos e, principalmente, aprendendo com os erros e acertos de outras companhias.

9. Softwares de Gerenciamento 

Por fim, mas ainda mantendo o enfoque nas boas práticas de supply chain, destacamos o valor dos sistemas de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management – SCM), como uma das ferramentas que mais têm ajudado as empresas na difícil missão de gerir os processos voltados para essa atividade.

Os softwares são a base para a atuação conjunta e colaborativa entre fabricantes, fornecedores, distribuidores e redes varejistas.

Em outras palavras, os softwares de SCM hoje auxiliam a gestão dos processos logísticos, de reposição de estoques, facilitam a troca de informações de forma padronizada e, consequentemente, o alinhamento entre todos os agentes, reduzindo significativamente a indisponibilidade de produtos e os excessos de estoque ao longo da cadeia.

A gestão apoiada pelos sistemas de SCM pode garantir o sucesso operacional da empresa em diferentes frentes. A depender do tipo de produto, porte da empresa e modelo de negócio, pode-se citar as seguintes utilidades do sistema:

  • sincronização de catálogos de produtos;
  • planejamento de compras com base na demanda do consumidor final;
  • homologação e cotação de fornecedores de produtos e/ou matéria-prima;
  • troca de pedidos de compra e venda;
  • fabricação do produto em níveis ideais, de acordo com o consumo;
  • armazenagem em níveis otimizados, reduzindo custos e necessidade de grandes armazéns;
  • integração das operações fiscais e financeiras;
  • venda e entrega otimizada, considerando diferentes variáveis incidentes sobre os processos;
  • ressuprimento automático de estoques, para evitar faltas e excessos nos pontos de venda;
  • monitoramento de estoque e vendas.

9.1 Benefícios do SCM

O gerenciamento eficaz da cadeia de suprimentos tem reflexos positivos em toda a empresa. A exemplo, é por intermédio de softwares de SCM que a empresa controlará melhor o fluxo dos produtos, gerando benefícios listados a seguir.

9.1.1 Aprimoramento operacional

Como já citado, uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos permite à empresa manter a disponibilidade de produtos e garantir o cumprimento dos seus prazos, o que reforça a relação com o consumidor e a sua imagem perante a concorrência.

9.1.2 Redução de custos

Como reflexo do aprimoramento operacional e utilização estratégica dos recursos da empresa, a redução dos custos operacionais surge como um reflexo lógico dessas otimizações. Nesse sentido, direta ou indiretamente, o SCM é um dos pilares para a gestão dos custos da companhia ao, por exemplo, melhorar a integração entre os diversos agentes e otimizar a gestão de estoques.

Ao longo deste artigo, foi possível perceber que a gestão da cadeia de suprimentos é essencial para o bom funcionamento das empresas. Com processos englobando diferentes etapas de produção e a geração de valor para determinado bem, fica fácil entender por que a eficiência deve estar presente em cada uma delas. Afinal, estamos falando de uma cadeia, na qual cada fase repercute diretamente no sucesso da fase seguinte.

Agora que você já tem uma noção sólida sobre a cadeia de suprimentos, não pare por aqui. Continue aprendendo mais sobre esse e outros assuntos relacionados.

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